Isabel Mendes Ferreira

01.02.13





Isabel Mendes Ferreira, escritora, poetisa e pintora, natural do Montijo, editou o seu primeiro livro de poesia em 1982: "Sobre as Ervas um corpo de Junho". No ano seguinte edita na Bertrand "Um Nocturno de Bach e um Relâmpago no Olhar", segue-se “Um Corpo (sub) Exposto” na Imprensa Nacional, sendo 1984 o ano de edição do livro de contos "A Mais Loura de Lisboa". Em 1990 volta à poesia com "A Pele" na Presença, “Ponto Final” na Átrium, “Cantochão” e “Vermelho Doce” na Produce e entra em duas antologias. Em 2010, regressa com "As Lágrimas Estão Todas na Garganta do Mar" da Babel, com chancela da Arcádia.
Foi cronista no "O Jornal", no "Diário de Notícias", no “Diário de Lisboa" e nas revistas "Guia", "Activa" e "Tomorrow" e ainda Copy Writer nas Agências de Publicidade, Sistema, Ogilvy, Cinevoz, Boom and Bates, entre outras. 
Na Pintura, expôs na Galeria Altamira em 1985 e em 1987, no Clube 50/Espaço. Ainda nesta galeria e no mesmo ano participou numa colectiva. Em 1988 esteve presente na "80 Anos de Arte Moderna Portuguesa", na Galeria São Bento e numa individual na Galeria Interni. Entre outras exposições, participou numa individual na Galeria Barata em 1989, assim como na Galeria da Secretaria de Turismo e Cultura do Funchal. 
Isabel Mendes Ferreira está representada em colecções particulares em Espanha, França, Estados Unidos da América e Brasil. E em Portugal. 
Ainda são seus os textos do Livro “IMAGENS”, de Dina Aguiar, os de ".a des.crever esta língua que me é mar", de José Rodrigues e as ilustrações do “À Mesa do Amor”, de Joaquim Pessoa.

publicado por sá morais às 23:29

Divulgação - As Lágrimas Estão Todas na Garganta do Mar

12.06.10

 

 

 

É minha firme opinião, que a , para além de uma excelente artista plástica - representada em várias colecções particulares, na Europa e nas Américas, é a nossa melhor Poeta contemporânea. Já o disse, redisse, escrevi e rescrevi, que “ler Isabel Mendes Ferreira é como assistir ao descerrar de auroras, cantando e reinventado palavras de diferentes paladares por detrás dos fiapos da memória e da respiração das manhãs”, e continuarei a dizer e a escrever o mesmo, enquanto não aparecer no actual panorama literário português, alguém que altere esta convicção, formada desde o dia em que a descobri e de que não esqueço a forte impressão que senti ao lê-la: uma pedrada na “modorra” instalada.

 

Ninguém actualmente escreve como a Isabel Mendes Ferreira: nem com a profundidade nem com o estilo, nem com a qualidade que lhe advém do domínio absoluto da escrita e de um jogo de palavras soberbo.

Como se pode ler no posfácio, “O sentido ambíguo da sua escrita, converte-se no que o excede e onde ser o mesmo é ser outro de si (é outrar-se, como diz Fernando Pessoa), o que apela à desconstrução do discurso tradicional”.

 

Para mim, é pois, extremamente gratificante falar do novo livro de uma escritora e poeta, despojada de falsas crenças da unidade da consciência identitativa, de uma escritora que transporta os verbos que ainda não estão corroídos, pervertidos, subvertidos, gastos, e que com ela voltam fantásticos, imortais, castos e vestidos de denso sentir.

 

Este, o seu décimo terceiro, é um livro que me fascina, aprecio-lhe o cheiro das areias do deserto e a cor do cair da noite quantas vezes ruborizada de pudor e aureolada de luminosidade divina, um livro para ler e reler, uma instância de retemperação. Um livro com chancela da Arcádia, onde voltaremos amiúde e que está a partir de hoje à venda em todas as livrarias Babel.

 

"As Lágrimas Estão Todas na Garganta do Mar", integra uma novíssima colecção de poesia, iniciada por David Mourão Ferreira e onde é o terceiro título.

 

Por: José Pires F

 

Outras Leituras - Nas Águas do Verso

29.09.08



 

  100 poemas de 100 autores... e uma delas é a minha colega de escritas - CARLA RIBEIRO

"Nas Águas do Verso é uma colectânea poética idealizada e coordenada por João Filipe Ferreira e Pedro Lopes. Nesta obra é possível encontrar textos poéticos de 100 autores tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. Uma obra onde cada poeta expressa livremente as suas palavras, as suas emoções, visões e estados de espírito. Em Nas Águas do Verso o leitor poderá navegar calmamente na beleza da poesia e da prosa poética, sem nunca perder o rumo, sem nunca se afogar nas palavras. Com muito prazer, os autores oferecem-lhe esta obra que consideram ser tremendamente rica em poesia. Sejam bem-vindos ao barco poético e, uma vez nele, desfrutem da beleza das Águas do Verso."


 

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