Tido para alguns como uma obra-prima da SF ( Heinlein discorda ), este é, de facto, um livro muito bem escrito que tenta estimular o pensamento critíco, o que só por si já é uma colossal virtude. No entanto, a limitação temporal da sua essência filosófica acaba por lhe tirar a "validade", caíndo no campo do utópico, do... impraticável e até mesmo do ridicúlo. Mas entende-se: a ideia era apelar à cultura pop dos anos 60. Hoje já não funciona e acaba por parecer ( certos momentos ) um romance de Aranda. E o que dizer de estereótipos como os presentes nas personagens femininas? Sexismo patético! Leia, mas há ( bem )melhor de Heinlein.
Mas alterando a pergunta mesmo para "O que há melhor que heinlein, dentro desta temática?" Reponderei indirectamente a isso numa proxima publicação, ok?