Opinião sobre "Goor a Crónica de Feaglar I" em Os Livros do Lars

10.02.13

Opinião - Goor - A Crónica de Feaglar I

Durante uma época ensombrada pelo despontar de novos conflitos e intrigas, a enigmática princesa Gar-Dena chega inesperadamente à corte do próspero reino Dhorian, no intuito de avisar o rei Feaglar para um terrível perigo latente que ameaça a liberdade e a própria sobrevivência de todos os Homens. Este será o ponto de partida para os acontecimentos relatados em Goor – A Crónica de Feaglar, que decorrem no período da Guerra dos Sete Reinos.Trata-se de uma fantástica aventura do rei e dos seus companheiros, que os levará aos limites das suas capacidades e aos confins do mundo conhecido, enfrentando inúmeros perigos e a herança de um nebuloso passado que foi propositadamente apagado da memória de todos os povos. O jovem e idealista rei, referido pelas antigas profecias como o Escolhido, terá de superar as suas próprias fraquezas e dúvidas, contrariar um destino sinistro e uma complexa teia de mentiras, urdida desde tempos imemoriais e em que ele próprio está envolvido.Em causa estará o próprio valor intrínseco do Homem e a sua determinação em sobreviver. Esta será uma jornada em que o futuro estará num indeciso limbo e em que tanto a vitória como a derrota podem acarretar um sacrifício demasiado doloroso para aqueles que aceitam o desafio que lhes é colocado. 

Opinião:

Sete anos após a publicação original "Goor - A Crónica de Feaglar" está de volta numa edição de autor. Este romance épico da autoria de Pedro Ventura, do qual já li "O Regresso dos Deuses - Rebelião", narra a vida de Feaglar, rei de Dhorian.

Feaglar é um jovem rei que tenta governar com justiça sem olhar ao estrato social dos envolvidos e um reformista que tenta dar uma voz mais activa ao povo o que, por vezes, choca com as vontades dos grandes nobres. Um dia chega inesperadamente à sua corte, situada em Nimelian, a princesa Gar-Dena para o avisar de um grande perigo que está prestes a chegar aos Sete Reinos. A partir desse momento a sua vida irá mudar radicalmente.

Gar-Dena é uma misteriosa princesa Litíca que tem latente um poder imenso do qual nem ela conhece os limites. É filha da segunda mulher do rei dos Litícos, mas vive isolada da corte pois o seu meio-irmão, actual rei, nunca aceitou o segundo casamento do pai. 

Neste livro existe uma óptima mescla de romance e luta, sendo o primeiro de dois volumes, o livro tem alguma atenção à descrição dos Sete Reinos e aos seus diversos povos. Os pontos fortes são a excelente construção das personagens e as descrições das várias cenas de luta.

Depois de finalizada a leitura deste primeiro volume confesso que estou desejoso de ter o segundo nas mãos.

Se estiver interessado em adquirir este excelente livro poderá o fazer aqui.

Avaliação: 8-10

Os Livros de regresso!

21.09.12

O blog Os Livros ( http://oslivros.blogs.sapo.pt/ ) está de volta! Boas notícias, portanto!

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publicado por sá morais às 22:48

Desafie os Deuses! Regresso dos Deuses - Rebelião (Editorial Presença)

29.09.11

 

 

 

 

 

 

Regresso dos Deuses - Rebelião! Vai submeter-se ou aceitar o desafio?

 

 

 

 ‎"Decididamente, a colecção Via Láctea ganha originalidade e novo fôlego – o que espero seja só o começo! Recomendado a todos os que gostam do género épico/fantástico e também aos que não gostarem."

 


Andreia Torres

 

 

‎"Cativante, uma história onde todo um conflito de raças e de valores se concentra numa figura que, não o sendo, reflecte simultaneamente o melhor e o pior da natureza humana e que, de um início intrigante a um final que deixa muitas perguntas no ar, nunca perde o interesse, quer pela história, quer pelas figuras que a definem. Muito bom."

Carla Ribeiro

 

 

A Editorial Presença fez uma boa aposta em Pedro Ventura, um autor português possuidor de uma boa capacidade escrita e ideias interessantes. Seria agradável que a editora revelasse interesse em publicar o trabalho anterior, já que não se encontra disponível, assim como na aposta de projectos futuros. 

 

 Sandra Carvalho

 

 Cláudia Sérgio

Pedacinho Literário: opinião sobre Regresso dos Deuses - Rebelião.

27.06.11

O Regresso dos Deuses - Rebelião, Pedro Ventura



Título: O Regresso dos Deuses – Rebelião
Autoria: Pedro Ventura
Editora: Editorial Presença
Colecção: Via Láctea, N.º 95
Nº. Páginas: 390
Sinopse:
Após um longo sono de várias décadas, Calédra, a bela guerreira aurabrana, desperta subitamente para uma realidade que lhe é estranha, um tempo que não é o seu. Antiga rainha dos aurabranos e senhora de um passado obscuro, Calédra, outrora conhecida como a Portadora da Luz, está destinada a protagonizar uma missão quase impossível – salvar o mundo, e muito em particular os humanos, da crescente ameaça representada pelo domínio Holkan. Ao longo desta saga extraordinária, são muitos (e improváveis) os aliados que Calédra vai encontrando, e muitas são também as vezes em que a guerreira enfrenta inimigos terríveis – como Mugar-Abe, o tenebroso regente do reino e aliado dos Holkan – e se vê às portas da morte. Mas o seu espírito singular e inquebrantável promete dar luta aos seus inimigos e cativar-nos desde logo, pela sua determinação, levando-nos a ler com insaciável velocidade as páginas deste épico vibrante.
Opinião:
Que espantosa surpresa.
Pedro Ventura vem reafirmar a naturalidade e qualidade escrita que corre nas veias de muitos escritores nacionais. Aventurando-se na fantasia épica, o autor apresenta uma obra delicadamente estruturada e robustecida por uma protagonista de peso – Calédra. Não tendo nada a ver com comuns personagens principais femininas encontradas, cada vez com maior frequência, em muitos romances do género fantástico – e não só épico –, Calédra destaca-se pela sua personalidade firme, espírito rebelde e mente ousada, indomável.
O Regresso dos Deuses – Rebelião trata-se de um romance épico de grande qualidade, escrito de forma belíssima, ora apresentando momentos de uma paixão incrível ora focando-se no caminho seguido pelos personagens e na ambiência cénica, que serve de “apresentação” ou início, de uma vertiginosa aventura à qual, dificilmente, o leitor conseguirá resistir.
Após décadas de um sono intenso, Calédra acorda para uma realidade totalmente desconhecida, claramente bastante diferente da sua. Sem compreender por completo o porquê de se encontrar onde se encontra, Calédra passa por todo um processo de consciencialização perante um presente estranho e um abandono inevitável por parte daqueles que outrora conhecera. E é somente depois de compreender o real propósito do seu acordar que ela leva em atenção a concretização da sua missão, embora com uma mistura interessante de sentimentos contrários pelo meio. Corajosa, audaciosa e arrojada, Calédra não olhará a meios para atingir o seu fim, que se define pela simples premissa de ter de salvar o mundo de uma ameaça invulgarmente forte.
Pedro Ventura criou em, O Regresso dos Deuses – Rebelião, um enredo curioso e complexo que, embora inicialmente possa não agradar por completo ao leitor, a verdade é que este, quando dá verdadeiramente conta do correr das páginas e do fluir da leitura, já não consegue mais largar o livro. Sem dúvida, o foco de destaque vai para a personagem principal. A sua peculiar força e atracção agarram o leitor de tal maneira que este encontra nela um escape da rotina fantástica que caracteriza as mulheres como flores frágeis e quebradiças, normalmente eternamente apaixonadas e ansiosas por um futuro impossível. É nesta primeira quebra com o comum que Pedro Ventura capta a atenção do leitor, e ainda que não estejamos perante um clássico da literatura ou uma grandiosa obra, a verdade é que O Regresso dos Deuses – Rebelião mostra um primeiro contacto prometedor e cativante, que cria expectativas no leitor e que, principalmente, posteriormente as cumpre, deixando uma espécie de formigueiro irrequieto quando finalmente se atinge o fim e se encontra uma promessa de algo mais... de algo extraordinário.
Indo contra as normas de um romance entre duas personagens que caracteriza todo o avançar de uma obra, Pedro Ventura decide antes salientar os valores e os sentimentos mais profundos que constituem as personagens ao invés de envolver toda uma ambiência romântica em torno de uma aventura intricada e perigosa. Assim, a narrativa mostra-se desprovida daquela primeira impressão excessivamente enjoativa e previsível para dar asas a uma criatividade heróica e inesperada.
Diferente. Ambicioso. Eloquente, O Regresso dos Deuses – Rebelião é o tipo de livro que qualquer aficionado por fantasia épica deveria experimentar. Lá por ser português não é motivo para se passar ao lado ou para se julgar sinónimo de pouca qualidade, muito pelo contrário. Tratando-se de uma obra nacional, é de enfatizar a importância para o reportório português que obras deste carácter têm. Caso a sinopse lhe tenha surtido interesse, aventure-se; caso não, aventure-se de igual forma. Valerá a pena. 

Goor - A Crónica de Feaglar 2

05.02.09

Goor - A Crónica de Feaglar II
 
 
 
"Este romance de aventuras épicas “adocicado com o toque mágico da fantasia” merece, sem dúvida, a nossa atenção. Valores como a amizade e a liberdade, tão essenciais à nossa condição humana, estão aqui sempre presentes."
in Montijo Agenda
 
"Regresso a Goor, mundo fantástico capaz de fazer corar o Senhor dos Anéis!"
in Correio da Manhã

Critíca a Goor

27.12.08

Numa deambulação pela net, descobri mais uma critíca a Goor - A Crónica de Feaglar. Goor parece estar a ter sucesso.

 

"Depois de um 2008, cheio de livros de fantasia de autores estrangeiros, sendo excepção apenas "Os ossos do arco íris" e "A conspiração dos antepassados" de David Soares, e depois de muitos posts lidos sobre os autores de fantasia em Portugal, eis que um dia me decidi a comprar uma obra de um autor nacional. Do que tinha lido, e como o blog em que participava Pedro Ventura, era uma dos que eu diariamente ia consultando, decidi-me pelas crónicas de Feaglar. Comprei os dois livros das crónicas, para entrar na fantasia nacional. Seguidamente, conto continuar com mais autores tugas, Filipe Faria e Sandra Carvalho já estão na calha para 2009.

Algumas particularidades prenderam desde logo a minha atenção nos dois livros de Pedro Ventura. A requintada capa é um gozo para os olhos. Muito bem conseguida a mistura de cores, os títulos e a maneira estilo moldura como foi inserida a sinopse. O preço, infelizmente, é o que deve afastar muitos potenciais leitores de uma obra, que por si, os merecia sobejamente. E por último a tiragem. Quando uma obra com um potencial destes, tem apenas uma tiragem de 500 exemplares, eu sinceramente, fico preocupado, com o estado da literatura em Portugal.

Falando do que realmente importa, que é o conteúdo do livro, apenas posso dizer que fiquei muito impressionado e satisfeito de possuir uma obra deste envergadura. Pedro Ventura escreve bem, muito bem até. Sabe cativar, com uma história repleta de peripécias amorosas, acção, aventura e suspense. Sem dúvida que, não é um autor que perde muito tempo com descrições, tanto dos personagens como dos cenários, deixando para o ávido leitor o trabalho de idealizar e imaginar as personagens, os castelos, os mundos. Ainda não sei se esta saga se resume a dois livros, se forem mais, penso que era de todo justificado a existência de um mapa.

O ritmo da acção é alto, e posso dizer que é um livro que nos prende a atenção logo desde as primeiras páginas. Ao longo de 290 páginas, posso dizer, que por muito poucas vezes tive a sensação de o livro estar a ser monótono, ou então, que o livro continha alguma palha. Embora não tendo a fluidez e o ritmo incessante de um Martin, ou um Tolkien, o história torna-se uma fonte contínua de deleite para quem a lê.

Outra coisa que me agradou muito neste livro, foram as tiradas filosóficas, e o que elas me fizeram reflectir. É um livro cheio de grandes ideias por detrás de uma história principal.

Os personagens também vão adquirindo ao longo do livro um misticismo e uma densidade muito pouco vistas em solo nacional. O seu destino também se vai revelando aos poucos, e por vezes existem acontecimentos muito poucos previsíveis que nos fazem andar sem rumo e sem saber o que lhes irá acontecer. Os diálogos, como acontece muito em Portugal, não são muitos e não acho que sejam de extrema importância nesta obra.

Trata-se de uma saga, que apesar de fantástica, já que aparecem alguns sinais de poderes maiores, como o facto de certos personagens poderem ler a mente, mover objectos, serem possuidores de uma força anormal ou então de se poderem curar, tem muito de humano e muito de perfeitamente normal. E por detrás da fantasia, está o romance e tudo o que humanamente se pode constatar na vida das personagens. As relações entre os diversos intervenientes do livro tem um papel fundamental em toda a narrativa.

Mal acabei este livro, comecei desde logo a continuação desta saga, coisa que normalmente nunca faço, para não ficar aborrecido ou por vezes entediado, com o rumo dos acontecimentos e com o desenrolar das narrativas. Neste caso, e depois de ler o primeiro volume fiquei com vontade de continuar a descobrir este mundo.

A história, passa-se num mundo constituído por 7 reinos, que estão muito longe de estar em paz. Vários acontecimentos levam a que Feaglar, o rei de um dos desses reinos, parta numa demanda por um artefacto que se cair em mãos maléficas, poderá destruir e subjugar todos os reinos aos desejos e caprichos de uma estranha líder.

Para essa demanda, Feaglar conta com amigos que vai forjando ao longo de algumas viagens que vai fazendo ao longo do seu reino e dos restantes.

Feaglar encontra também Gar-Dena, uma mulher com estranhos poderes, que poderá ser a salvação e a única capaz de se apoderam desse artefacto maligno."

 

in JNEWTON

Nasceu mais um blog sobre a literatura fantástica!

02.04.08

 

Nasceu um blog sobre literatura fantástica - Correio do Fantástico! Esse saudado nascimento é fruto do trabalho e vontade de Igdrasil (Roberto Mendes) e terá a minha participação. Convido todos a visitá-lo!

Paixão pela literatura!

Goor 2 no Correio da Manhã

14.03.08

Goor - A Crónica de Feaglar 2 no Jornal Correio da Manhã, na secção Cultura e Espectáculos.

 

Critica a Goor 2 no Ante & Post

21.01.08

 

Goor - A Crónica de Feaglar 2

Há muito tempo não lia com tanto prazer um livro, assim foi com livro "Goor - A Crónica de Feaglar II"
que devorei em poucos dias, logo depois do Natal.
É um grande livro e isso não se refere as suas 460 paginas, mas sim pela qualidade encontrada que (surpreendentemente) supera seu antecessor.
Durante cada pagina encontramos os mais variados sentimentos, encontramos em cada personagem um pouco de nós, um resquício do que pensamos, virtudes que desejamos e muito mais.
Nesse segundo livro seguimos com Rei Feaglar para a grande aventura nas montanhas de Goor, junto a ele vai a rainha Gar-Dena e muitos outros amigos, personagens que nos acompanharam durante o primeiro livro, personagens que acabamos conhecendo, acabamos nos afeiçoando.
Um desses personagens é Calédra, que encanta sempre, uma mulher fantástica, ao lado de Feaglar ela se torna um pilar para toda trama, sempre misteriosa, esperamos sempre uma novidade quando ela aparece na historia.
O escritor Pedro Ventura, nos brinca com as mais diversas reviravoltas (algumas amargas), com os mais grandiosos dilemas, confesso que em certa parte do livro eu chorei (não vou contar porque senão estraga a surpresa), o livro tem uma profundidade que acaba nos envolvendo, vivemos com os personagens, lutamos com eles, sentimos as dores de uma guerra e de tanta injustiça, mas também nos alegramos com cada vitória dos justos, da verdade e por cada esperança que nasce dos momentos menos esperados.
Pedro conseguiu criar um mundo fantástico, onde eu queria estar, viver essas aventuras ao lado de tão grandiosos personagens.
O livro é cheio de vida, com perolas que infelizmente não anotei, porque o ritmo de leitura se torna frenético e na próxima página sempre nos espera uma nova artimanha do escritor, uma nova batalha ou mais um segredo ou até uma revelação daquelas de deixar de boca aberta.
Em 2007 me encantei com a trilogia "Fronteiras do Universo" do escritor Philip Pullman, mas de todos os livros que li durante o ano, sem duvida alguma "Goor - A Crónica de Feaglar 2" foi o melhor do ano, melhor de todos, daquele tipo de livro que tenho sempre a mão para uma releitura, e posso indicar com toda confiança como sendo um livro completo.
Única tristeza é que acabou, ao menos essa aventura por Goor, eu fico na espera de um novo livro desse escritor que pra mim já deixou sua marca, já provou que é um dos grandes.
Que venha o próximo, pelo que li o escritor vai se aventurar por outro estilo, mas aposto (tenho certeza), será um sucesso, eu? Já estou aguardando.
Pena ser vendido somente em Portugal, mas creio que isso logo mude.

- Que as espadas dos dhorians e dos seus aliados nunca tombem e que a sua vontade seja sempre a vontade dos justos!!!

Critica a Goor 2 - Blog literário Os LIvros

23.12.07
Goor - A Crónica de Feaglar II
No passado fim-de-semana, tive a oportunidade de visitar uma livraria tradicional situada numa movimentada rua no centro da cidade, bem como uma Fnac presente num movimentado centro comercial. Em ambas, aproveitei para passear-me por entre as estantes, avaliando o que as componha. No que toca à fantasia, se numa era dado destaque ao que se vende bem e se vende sempre, na outra o destaque era dado principalmente às novidades, muito embora também nesta houvesse fundo editorial.
No entanto, em nenhuma deslumbrei a história de Pedro Ventura, nomeadamente o segundo volume, Goor – A Crónica de Feaglar II, que muito recentemente terminei. E quando alerto para sua ausência, não o faço por esta ser uma obra recente ou nacional. Faço-o porque, agora que a terminei, acredito bastante que seja capaz de agradar e deliciar muitos leitores.
Em Goor – A Crónica de Feaglar I, foram-nos dadas a conhecer as intenções e o temperamento de cada personagem, assim como o contexto da guerra dos Sete Reinos e as razões da demanda até Goor. Mas muito ficou por explicar. Neste segundo volume, desde logo acompanhamos essa fatídica mas determinada demanda em busca de um objecto que trará a paz.
Trágica e repleta de surpresas, a demanda acaba por atingir o seu objectivo, mas desengane-se quem pensar que a história acaba aqui. Num dos momentos mais fascinantes da obra, dá-se uma grande reviravolta e o inimigo mostra-se mais esperto, aproveitando as fraquezas e os erros que caracterizam qualquer humano.
A certa altura não tive dúvidas: estava a ler algo de qualidade superior ao próprio Senhor dos Anéis ou a qualquer outro livro deste género, tal o fulgor e impacto desta narrativa épica! Mas é então que a história entra numa segunda fase, mais serena e um pouco mais apagada. Nisto, as personagens voltam a partir, preparando-se para o destinado confronto final, narrado nas profecias, ansiado pelos povos, temido pelos intervenientes. Mas ao destino – terrível condenação – dificilmente se escapa.
Ao contrário do que aconteceu com o primeiro volume, neste ocorreram-me algumas comparações com outras obras sobejamente conhecidas, mas nada que diminua a grande criatividade do autor, que, tenho de realçar, continua a surpreender pela linguagem cuidada e bem usada, pelos diálogos vivos e pela produtiva imaginação.
Achei injusta a (inesperada) morte de algumas personagens, contudo, o autor conduziu a narrativa a um fim criativo e necessário que, no fundo, representa bem a moral desta estória que em tantos factores é uma perfeita analogia ao nosso mundo real.
O único pecado da narrativa dos dois livros é ser, a meu ver, muito uniforme, faltando o destaque a grandes momentos de fulgor e morte (talvez seja a minha ânsia pelo drama e tragédia a falar mais alto). Mas não é por isto que deixo de aconselhar a obra. Criativa, bem escrita, atraente: a fórmula está dada, agora só falta ler!

Goor - A Crónica de Feaglar II de Pedro Ventura

 

 O Crítico

Convite a toda a comunidade!

01.10.07

 

   O autor, Pedro Ventura ( Sá Morais ), e a Papiro Editora têm o prazer de convidar a comunidade blogosférica a estarem presentes no lançamento promocional do livro "Goor - A Crónica de Feaglar II", que terá lugar no dia 13 de Outubro de 2007, pelas 15h30, na livraria Pretexto ( R. dos Andrades, 55 - Viseu )

  O apresentador convidado será o nosso amigo Outsider

  Mais uma vez obrigado a Fran Morell e a toda a equipa do Nova Fantasia.

   Obrigado também aos amigos da blogosfera que têm promovido este lançamento, o livro e a literatura fantástica. 

Critica a Goor - A Crónica de Feaglar 1

01.10.07
"Quanto à análise ao livro, só tenho uma palavra, FABULOSO!!! Estou a esforçar-me muito para o ler calmamente… É daqueles prazeres que não queremos que acabe e por isso esforçamo-nos para só usufruir um pouco de cada vez, para não acabar logo… Mas está a ser difícil controlar-me.
O livro é fabuloso, estou a adorar lê-lo. As personagens são fantásticas, cada uma com os seus segredos e personalidades, as batalhas descritas com emoção, as descrições belíssimas dos vários reinos e a sugestão constante que se caminha para algo muito funesto, prende-nos ao livro, não conseguindo parar de ler. Nota-se ao longo das linhas a inclusão de vários valores muito importantes e a constante referência ao amor como alimento da alma, veio de condução do destino e tábua de salvação contra toda a adversidade. Em suma, estou maravilhado com o livro."
 
Nuno Loureiro
 
 
 
 
 
"Personagens: Adoro os personagens e a forma como os descreves. Ficamos logo a saber as características principais de cada um, e estas desenvolvem-se ao longo do livro. Os personagens principais são fabulosos, cada um com a sua personalidade, que tão bem nos descreves ao longo da história. O modo como através destes personagens transmites valores que eu acho importantíssimos, como a Justiça, Amor, Lealdade, Bondade, etc, é genial . Gostei também dos poderes sobrenaturais de personagens como a Gar-Dena e a Banstámas/Calédra, e dos Nilmec que tinham o dom. (...)
 
História: A história é magnifica e relatada a bom ritmo. A constante lembrança da certeza de um destino funesto a que as personagens não poderão fugir é um excelente meio de querermos saber o que vai acontecer. Os pequenos mistérios que vão surgindo ajudam esta situação. Quanto às descrições dos lugares, batalhas e lutas achei-as excelentes. A minha única crítica é que achei que devias ter colocado mais capítulos no livro, pois assim não temos onde parar de ler. Eu não gosto nada de parar a meio do texto, gosto sempre de parar no fim de um capitulo, tirando isso, nada a assinalar. Em suma, li o livro avidamente e quero mais. "
 
 
 
 
 
Outsider
 
 
 
 
"Estou na penúltima página... E achei simplesmente admirável, e a recta final estava muito bem balanceada! A introdução de questões mais esotéricas e o aprofundamento do carácter de Bastmanas foi soberbo... A concepção do mundo de Celénia foi brilhante e revela uma imaginação profunda e mantiveste a coerência interna, o que é sempre difícil nestas "demiurgias"..."
 
 
Rui Martins
 
 
 
 
 
 
"Este livro, que corporiza a forma literária do romance, com processos narratológicos bem medidos, boa planificação da caracterização das personagens e também na elaboração de diálogos, abre-nos os sentidos no lúdico caminho da conceptualização da escrita fantástica, onde, a acção, acaba por estar sempre presente; num país, numa sociedade fantástica e num mundo em mudança. Mas não se trata só disso; o Pedro Ventura não foge da sua concepção moral e filosófica, embora não pretenda fazer declarações morais, pregar filosofias ou proferir juízos de valor, mas simplesmente contar uma bem engendrada história.

Este é um livro, que não sendo um dos enredos de Hamlet ou uma metamorfose Kafkiana, é extremamente colorido, inventivo e cheio de belas imagens, e, sendo o primeiro livro do autor, que se revela já como um exímio contador de histórias, deixou-me deveras surpreendido e expectante sobre o segundo que, espero desde já."

Pires F.
 
 
 
 
 
 
"Tenho andado entretida a ler este livro.
De autor português e Viseense, Pedro Ventura, mostra que não são só os estrangeiros que sabem escrever, e inventar histórias.
Para quem gosta do fantástico, e de voar nas asas da imaginação, aqui fica uma boa oportunidade de sonhar.
Se se prestar atenção, encontrar-se-á, em alguns parágrafos, detalhes que demonstram a personalidade do autor.
Parabéns, e fico á espera do 2."
 
Maria Cristina Amorim
 
 
 
 
 
 
 
"(…) um excelente livro que já está à venda em Viseu e que em breve estará por todo o país. Esqueçam a high-fantasy estrangeira! Este livro é de um autor português e é bem capaz de se tornar um sucesso. Tem todos os ingredientes: acção, intriga, romance... Se gosta do género, vai adorar este livro. Eu já vou a meio e estou a adorar! A história é fluida e interessante, tendo lugar num mundo imaginário, onde o valor humano tem um papel muito importante.  Quem não comprar este livro não sabe o que perde..."
 
 
 
 
A.Torres
 
 
 
 
 
 
 
"Já há quem fale do teu livro. Uma boa obra, mesmo com uma má divulgação por parte da editora acaba sempre por encontrar o reconhecimento do passa palavra. O tempo vai mostrar o valor daquilo que escreveste. Já tenho algumas prendas para este natal embrulhadas com uma bela história lá dentro."
 
 
 
João Pestana
 
 
 
 
 
 
 
 
"O que tem qualidade, mais dia menos dia é reconhecido.
Escreveste uam história fantástica de gente com alma e sentimentos.
Também eu fico ansiosamente á espera da continuação..."
 
 
Teresa Bonito
 
 
 
 
 
 
 
 
"5 Estrelas!"
 
Liliana Quadros
 
 
 
 
 
 
 
 
"Tem tudo o que eu gosto num livro: Acção, romance, fantasia, amizade... è muito bom! recomendo!"
 
 
Rui S.
 
 
 
 
 
 
 
 
"Já li e fiquei supreendido! Não esperava um livro assim. Este livro é do melhor deste género. Com alguma publicidade podia tornar-se uma caso sério de sucesso."
 
 
Artur
 
 
 
 
 
 
 
"AINDA NÃO ACABEI DE LER ESTA OBRA MAGNÍFICA, MAS ACONSELHO-A A TODOS OS QUE TEM UM FASCÍNIO PELO IMAGINÁRIO."
 
 
 
Cristina Pinto
 
 
Na introdução (coisa que me acontece em todos os livros tenho que o afirmar) achei um bocado, como dizer... maçudo. A partir que aparece a personagem "princesa Gar- Dena ", a história começou a abrir, a ter mais acção. Gostei também das descrições das cidades, que são imponentes, ao bom nível do tipo desta literatura, das descrições das tramas de combate, como a da cidade onde fora encontrado Thalian, uma das personagens que, a meu ver, mais se transformou, de um bêbado para um valoroso soldado fiel a seu rei Feaglar e à Princesa Gar- Dena , que o ajudara a vencer o seu próprio "medo", As personagens femininas muito fortes, tanto fisicamente como espiritualmente, sem que deixassem a beleza feminina para traz, como exemplo para isto evoco a luta entre Bastamás e Gar- Dena, uma luta que posso considerar psíquica, porque foi realizada quando a princesa estava a dormir. Também é de salientar a figura de Drell G'Bor, personagem misteriosa que deu à princesa o conhecimento da sua força interior. Que posso dizer mais, Gostei das descrições dos locais não citadinos, como o lago onde a princesa e o rei se casaram, das praias, dos sítios místicos, e da história em si, estou ansioso para saber o que irá acontecer a Feaglar e aos seus amigos no segundo livro, quando sai?
Fico à espera, até lá "que a brisa da noite vos traga serenidade"
 
 
 
 
 
 
 

 

 

F. Fiuza

 

 

 

 

 

 

Finalmente tive tempo para ler o Goor. Valeu a pena :)
A ausência de capítulos só tornou mais difícil de parar de ler, resultado li tudo em pouco mais de um dia.
O universo está bem descrito e o desenrolar da história é bom. Normalmente tenho fobia a livros portugueses por me obrigarem ou a terem um dicionário ao lado ou a paragens obrigatórias para tentar discernir a mensagem no meio de tanta arte. Na minha opinião o que conta num livro de prosa é a história, o resto são floreados que por muitas vezes só dificultam o conhecimento da mesma.
Este livro, apesar de não ser despido de qualidade literária, não cai no erro de se tornar demasiado pesado. OK, o prelúdio é um pouco pesado, mas necessário...

Como disse a Tânia, alguns personagens poderiam ser mais explorados. Mas eu vou mais longe, e como qualquer apreciador deste tipo de literatura, acho que algum contexto histórico deveria ser mais explorado ou ter direito mesmo ao seu livro.
Estou ansioso para ler a continuação...

LBaixinho



(...) primeiro que tudo Parabéns! é sempre um feito contar e escrever uma história com pés e cabeça.
toda a informação sobre geografia, instinto, sociedade e cultura dos povos descritos no livro fascinou-me completamente. Nada aborrecido pelo contrário, fez-me viajar até lá. (tens poder!! :) Acho que um ou outro personagem "secundário" é muito mais do que isso, pela sua riqueza de ideas e carácter. (adoro quando isso acontece). O fantástico está bem doseado, sem cair no excesso. Quero mais!!
O fim pareceu-me um pouco apressado, tens tão boas ideias no final do livro que podia dar perfeitamente para escrever mais 1 ou 2 livros.
Para quando o II ?

Tânia

 

 

 
 

 


 

 

 

 
 

Esclarecimentos

17.09.07

 

  • Em primeiro lugar gostaria de anunciar que o nosso amigo Outminder será o apresentador convidado no lançamento de Goor 2, que terá lugar no dia 13 de Outubro, em Viseu, na Livraria Pretexto, por volta das 15H30.
  • Tem surgido alguma confusão em redor de Goor ( mesmo aqui, alguns comentários prova-no, visto ter surgido na televisão ao lado de livros de cariz mais infantil ) e ao seu conteudo. Gostaria de deixar bem claro que Goor será dificilmente considerado um livro infantil, apesar de eu pessoalmente considerar que qualquer livro se destina apenas a quem o quiser ler, independentemente da idade ou de qualquer outro factor. No entanto, o tamanho, a complexidade e o próprio teor, afastam Goor dessa classificação.
  • Algumas pessoas questionaram-me sobre a presença de elementos de mitologia anglo-saxónica no meu livro ou seja, elementos trazido de Tolkien. Goor tem, de facto, nomes que não são portugueses, sendo que alguns deles têm raíz anglo-saxónica, mas são poucos e a maioria proveio apenas da imaginação, mesmo que possam soar a outras palavras da língua A ou B. Quanto aos outros elementos do imenso imaginário dos livros de Tolkien: Elfos, gnomos, magos, hobbits, etc... Esses géneros de persongem não existem em Goor 2, que segue uma linha própria, mais humana, apesar de também existirem elementos fantásticos.

Goor - A Crónica de Feaglar II

14.09.07

 

Pontos de venda na internet:

 

LivrosNet - Livraria Online

 

ou

 

Encomendando aqui directamente, bastando enviar um mail para noctis2006@sapo.pt

preço - 20 Euros ( incluindo portes de envio )

Tranferência bancária ou cobrança postal

 

* A partir da data de lançamento, o livro estará também disponível em livrarias e noutros sitios online.

Goor - A Crónica de Feaglar regressa à RTP

05.09.07

      

 

 

Pois é... Goor vai regressar à RTP, depois de já ter sido uma das escolhas representativas da literatura fantástica nacional no programa Entre Nós! Esta será mais uma oportunidade para divulgar as aventuras de Feaglar e seus companheiros.

 

O programa será transmitido no dia 14 deste mês na RTP2, às 15h30, na RTP África às 9h30 e 17h30 e na RTP Internacional às 9h30h.*
*( não haverá transmissão na RTP 1 )
 
 

 

 

Programação na RTP2:

SETEMBRO

Dia 10
Por indicação da RTP não é emitido o Entre Nós.
Dia 11
Maria do Rosário Monteiro

Para nos falar da Literatura Fantástica, convidámos Maria do Rosário Monteiro, professora de Literatura Comparada do Departamento de Estudos Portugueses da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa.

Dia 12
Por indicação da RTP não é emitido o Entre Nós.
Dia 13
Pedro Reisinho

Conversa, sobre Literatura Fantástica, com Pedro Reisinho, coordenador editorial da Editora Gailivro.

Dia 14
Liliana Pacheco

Conversa, sobre Literatura Fantástica, com Liliana Pacheco, coordenadora editorial da Papiro Editora.

Programação na RTP África / RTP Internacional:

SETEMBRO

Dia 10
Maria Leonor Machado de Sousa
Para nos falar da Literatura Fantástica, convidámos Maria Leonor Machado de Sousa, professora catedrática jubilada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa.

Dia 11
Maria do Rosário Monteiro
Para nos falar da Literatura Fantástica, convidámos Maria do Rosário Monteiro, professora de Literatura Comparada do Departamento de Estudos Portugueses da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa.

Dia 12
Celina Veiga de Oliveira
Conversa, sobre Literatura Fantástica, com Celina Veiga de Oliveira, responsável da Editora Tágide.

Dia 13
Pedro Reisinho
Conversa, sobre Literatura Fantástica, com Pedro Reisinho, coordenador editorial da Editora Gailivro.

Dia 14
Liliana Pacheco
Conversa, sobre Literatura Fantástica, com Liliana Pacheco, coordenadora editorial da Papiro Editora.

Goor - A Crónica de Feaglar 2

30.08.07

Depois de alguma indefinição relativa à data do lançamento de Goor, foi acordada uma data:

 

  13 de Outubro de 2007

 

                      

 

       A Aventura vai continuar!

 

   Vai querer ficar de fora?...

Goor - A Crónica de Feaglar 2

07.08.07

 

Depois de um aviso de lançamento de Goor 2 já para Julho, houve uma mudança de planos e parece que Goor 2 só sairá em Setembro, data da apresentação. Esta sincronização até é positiva, pois o planeado "gathering" voltará a ser uma apresentação a sério, onde Goor 2 será realmente uma novidade.

 

 De qualquer das maneiras peço desculpas pelo engano que causei.

 

A Grande Aventura continua em Setembro...

 

Vai querer ficar de fora?...

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