«O mercado livreiro não escapa à crise e em 2012 as vendas de livros (excluindo os manuais escolares) em Portugal caíram em cerca de um milhão de unidades.» Correio da Manhã - Portugal


(Curiosamente o mesmo país onde as marcas de automóveis de gama alta continuam no top10 de vendas......) 



Se por um lado a maioria das editoras optou pela estratégia esperada: editar apenas o que garanta uma boa margem de lucro, com provas dadas noutros mercados[1] - o que, na maioria das vezes, implica publicar "livros" nivelados pela baixa competência cultural das massas -, a maioria dos portugueses ainda parece viver numa realidade auto-contida em separado, com centenas (milhares?) a aspirarem a uma carreira literária, ilusória solução para a obtenção de sucesso monetário e fama[2].


Fools...

 

 

 

[1]Sob este paradigma, géneros como a ficção-científica podem estar condenados a uma fase de hibernação ou (pior!) a serem vítimas de "transplantes" (coisinha à Vladimir Demikhov...) para os tentar moldar às tendências de moda do momento. 




[2]O número de autodenominados "escritores" em Portugal é assombroso e devia ser um "case study"! Mas não fica por aí... Em relação aos opinadores, a situação é igualmente preocupante - tudo "larga postas de pescada" e, tantas vezes, nem sabem muito bem identificar o que vá além da sua dieta de carapau de gato... Depois há as "trepadeiras", as pessoas que se encostam a determinados indivíduos e/ou grupos com o único propósito de "conhecer o território", criar amizades e ter visibilidade para cumprirem o seu derradeiro desígnio: (guess?.........) escrever! Um "anything goes" que mescla a "esperteza saloia" com uma ambição desmedida de roedores de "pé grande"...




    "Never underestimate the power of jealousy and the power of envy to destroy. Never underestimate that."
         Oliver Stone 


ANDREIA TORRES

publicado por Andreia Torres às 22:29