Divulgação: Relatório Sobre o fenómeno OVNI

04.10.10

Esta obra reúne as memórias de Edward J. Ruppelt quanto ao seu papel no estudo seminal da Força Aérea dos Estados Unidos (FAEU) no que diz respeito aos OVNIs: os projectos Sign, Grudge e Livro Azul. De acordo com o seu testemunho, foi o autor o criador do acrónimo “OVNI” bem como de muitos dos procedimentos oficiais na redacção dos relatórios e nos estudos OVNI. Sendo uma leitura agradável, esta obra retracta o sentimento que era trabalhar para os militares dos EUA em meados do século XX. Descreve as alterações de atitude da FAEU no que diz respeito ao fenómeno OVNI nos primórdios da década de 50: indo da negação, do ridículo e da paranóia até ao estudo minucioso do fenómeno.

Um dos pontos chave desta obra é a de esclarecer quaisquer dúvidas acerta do papel dos militares no que diz respeito ao fenómeno. Ruppelt reforça fortemente a ideia de que os OVNIs não são um sistema de armamento ultrasecreto; os relatórios acerca destes eram reais, não se tratava de desinformação criada pelas agências dos serviços secretos; nem houve alguma vez um esforço concertado por parte do governo dos EUA para encobrir o fenómeno OVNI. É verdade que Ruppelt relata as muitas vezes em que as hierarquias tentaram descartar os relatos OVNI sem os investigarem. Contudo, isto surge meramente como um comportamento típico dos militares americanos, o de “deixar andar”, e não de uma vasta conspiração.

Fornece-nos detalhes únicos acerca dos avistamentos mais impressionantes da sua altura. Estes foram, na sua maioria, reportados por testemunhas altamente especializadas, tais como operadores de radar, pilotos quer da aviação comercial quer de caças a jacto, astrónomos, entre outros cientistas, normalmente no decorrer dos seus trabalhos oficiais. O grupo dos serviços secretos da Força Aérea para o qual Ruppelt trabalhava tinha acesso a dados referentes a ultrasecretos lançamentos de balões bem como a voos de teste, o que lhes permitia determinar quais os relatos que podiam ser explicados com base nestes. Aconselhou-se com um vasto número de cientistas especializados, dividindo-se estes entre a hipótese do fenómeno ser de origem extraterrestre e cépticos declarados que encaravam o fenómeno como sendo de origem natural.

Cerca de um quarto dos relatórios mantiveram-se sem uma explicação plausível, mesmo após uma tão rigorosa filtragem. Ruppelt é decididamente céptico, mas de mente aberta, acerca da realidade por detrás dos avistamentos “de origem desconhecida”. Contudo, ao contrário de diversos ovnilogistas, não afirma que os OVNIs são naves espaciais interplanetárias, diz tão só que essa é uma das muitas possibilidades equacionáveis.

Edward J. Ruppelt foi um oficial da Força Aérea dos Estados Unidos que se tornou conhecido graças ao seu envolvimento no Projecto Livro Azul, um estudo formal dos OVNIs levado a cabo pelo governo dos EUA, é-lhe inclusivamente atribuída a responsabilidade da criação da denominação Objecto Voador Não Identificado para substituir o termo “disco voador”, utilizado na altura, por o considerar demasiado sugestivo e desadequado.

Ruppelt foi director da fase final do Projecto Grudge, em final de 1951, até este se transformar no Projecto Livro Azul, ficando responsável por este até 1953. De acordo com o pesquisador OVNI Jerome Clark, “A esmagadora maioria dos estudiosos do [Projecto] Livro Azul concordam que os anos em que Ruppelt se encontrava à frente deste foram os anos de ouro do projecto, quando as investigações foram mais capazmente orientadas e conduzidas. O próprio Ruppelt mantinha a mente aberta acerca dos OVNIs e os seus investigadores não ficaram conhecidos, como os do [Projecto] Grudge, por arranjarem explicações forçadas para os seus casos.”

Preço: 17€ (portes incluídos)
Formato: 19,5/13
Páginas: 438
ISBN: 978-989-8336-07-1
publicado por sá morais às 22:07

Seminario Poéticas de la saga. Reflexiones en torno a los casos Tolkien & Bodoc

04.10.10

 

Congreso Sagas Fantásticas - UCM

 

 

 Dra. María Inés Arrizabalaga
Universidad Nacional de Córdoba, Argentina
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas, Argentina

En este seminario se describirán las poéticas de las trilogías de J. R. R. Tolkien, The Lord of the Rings, y Liliana Bodoc, La saga de Los Confines. Además, se reflexionará sobre instancias de reconversión de significado que articulan la literatura, el cine y el contacto entre culturas. Se tratarán la versión castellana de la saga de Tolkien por la editorial Minotauro, su transferencia a los formatos guionado y fílmico en la trilogía de Peter Jackson, y la reelaboración de imaginarios y folclores en la obra de Bodoc.

Contenidos

1. La poética de The Lord of the Rings de J. R. R. Tolkien.
El Club de los Inklings.
Literatura vs. Lenguaje.
Teoremas áridos como el polvo.
La tesis lingüística y ‘el vicio secreto’.
Ardalambion y las lenguas artificiales.

2. La traducción castellana de la editorial Minotauro.
Breve historia de la editorial Minotauro.
El contraste de una ‘geografía lingüística’.
Los juegos léxicos.
Palabras sobre el uso de los poemas.
L1 y L2, o ‘el derecho y el revés’ de una poética.

3. La transferencia a los formatos guionado y fílmico en la trilogía de Peter Jackson.
La estética fílmica ‘épico-fantástica’.
Un repertorio para Jackson.
El guión de Jackson.
La trilogía de Jackson.
Contrastes entre los sistemas de la Literatura y el Cine.

4. La poética de La saga de Los Confines de Liliana Bodoc
La referenciación en los folclores autóctonos.
La reelaboración de imaginarios heredados.
El recurso a los archivos locales.
Macro y micro relatos.
Construcción de una ‘memoria intermedia’.

5. El fantasy épico en las Pampas.
‘Oralitura’ como formante del artefacto literario.
Exotismo y descentramiento de formantes genéricos típicos
Lógica(s) de referenciación y verosimilitud en la saga fantástica.
Sub-versión como ejecución local del fantasy épico.
Los Confines y la autoorganización del género.

Lunes 25 y martes 26 de octubre (pendiente de hora, F. CC. Información, UCM). Se indicará la hora en este mismo Blog.

 

en 11:35  

  

 

publicado por sá morais às 21:56

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