O escritor português está surpreendido com o falatório em torno do mais novo romance: “tantos que falaram dele sem o ler”, disse. Em conferência de Imprensa, não deixou passar em claro a forma apressada como a Igreja reagiu a "Caim".
“É o livro de que mais se tem falado, embora não tivesse sido lido”, disse José Saramago, sobre a obra “Caim”, em conferência de Imprensa. “É quase magia, ou em relação a certos sectores, milagre”, acrescentou o escritor, surpreendido com o falatório que a obra suscitou.
“Todo este alvoroço se levanta não por causa do livro mas por causa de uma palavras que disse em Penafiel. E não disse nada que não se soubesse já”, referiu Saramago, sumariando o inferno que há na Bíblia: “Incesto, carnificina e violência de todo o tipo”.
"O Deus da Bíblia é rancoroso, vingativo e má pessoa. O Deus da Bíblia não é de fiar", sublinhou o Nobel da Literatura, com o exemplo da história de Sodoma, em que Deus esqueceu as crianças e os inocentes, ardendo todos no fogo.
“O que a Igreja queria, e não consegue, era ter um teólogo ao lado de cada leitor da Bíblia para explicar o que lá está”, argumentou. “Eu sou suficientemente ingénuo para ler o que lá está”, argumentou.
Escusando-se a comentar as palavras do eurodeputado do PSD, Mário David, que o exortou a desistir da nacionalidade portuguesa, o escritor estranhou a forma rápida como a Igreja respondeu. "Ainda o livro estava no forno, a sair para as livrarias, e já a Igreja estava a pronunciar-se", acrescentou.
“Não ando atrás de polémicas. Tenho umas certas convicções e digo umas certas coisas. Nada disto é gratuito. O Caim é uma companhia muito minha há muitos anos”, revelou José Saramago.
"Que há incompreensão, resistências e lóbis velhos, já se sabia", continuou. "Sou uma pessoa que desperta anti-corpos em certas pessoas, não sei bem porquê. Mas consigo viver bem com isso", argumentou.
O escritor reiterou a sua já conhecida opinião sobre a Bíblia e sobre Deus mas concedeu que o livro sagrado, não obstante ser “um rosário de incongruências", tem cosias admiráveis do ponto de vista literário e do pensamento”. E citou como exemplos positivos “O Cântico dos cânticos” e o “Livro dos Salmos”.
Raphael Lacoste lives in Canada, Montreal, with wife and son since 2002. He was born in 1974 in Paris, but lived mostly around Bordeaux, south west of France until he left for Canada..
He studied in 1993 at Fine Arts school, Art and Media option, Photography and Video, at the same time, he was photographer and composer for a theatre company "les Pygmalions". He was already attracted by the scenery, mood and lighting. The Company Gave him the opportunity in 1997 to work on "the little Prince" of St Exupéry, he did there his first 3D pictures that were projected on giant screens with Pani 6KW projectors, Raphael was also the screening coordinator.
Later in 1998, he went to CNBDI school (Angouleme, France) and got a European Master of Art in 3D animation, his movie "Nîumb" was screened at Siggraph 2000, Imagina 2000, Anima mundi 2001...
He had teachers like René Laloux, Director of "Time masters", "Gandahar", "Fantastic Planet"... Raphael was very impressed by the work of his teacher and learned a bit of his knowledge...
imagem: Paulo Madeira
Opinião:
Quando tirei este filme da prateleira pensei: "Ainda me vou arrepender!". No entanto, o género era-me apelativo e aluguei. O argumento tinha todos os ingredientes ( o imaginário das experiências científicas nazis é um filão ) para uma grande história e, de facto, até perto do fim, o filme foi uma boa surpresa - a produção visual e a fotografia eram boas, as personagens coerentes ( apesar do deja vu no estilo... ), boa caracterização, boa realização, intensidade, etc... Como já disse, tinha tudo para ser um bom filme... O problema é que, no fim, Steven Barker, "borra a pintura" ( pardon my french ) com inconsistências elementares que obliteram o enredo e a essência do próprio filme. É pena... Quem me dera só ter visto a parte inicial do filme e deixar para a imaginação o desenlace. Era difícil fazer pior...
Pedro Ventura já tem editora para o seu terceiro livro que, em princípio estará terminado no fim deste ano. O livro será um regresso ao mundo de Goor, apesar de não ser uma continuação directa das obras anteriores.
O REGRESSO DOS DEUSES
- REBELIÃO -
Em Agosto de 1919, o Evening News de Oklahoma, publicou uma história do veterano capitão canadiano FJ Newhouse.
O terror da Terra de ninguém que perseguia os soldados entre os cadáveres e arrastava-os para a morte, não era uma aparição causada pelo medo de uma mente enlouquecida, ele disse.
Não era um fantasma, nenhuma alucinação, não era uma ficção ... mas uma realidade terrível da Grande Guerra.
A criatura era o resultado de uma experiência científica, talvez a mais repugnante que o mundo tenha conhecido, a criatura era um cão gigante com o cérebro de um homem louco.
Mas, como bem lembra Paijmans, talvez um cão gigante realmente assombrasse as trincheiras, abandonado por seu dono, com fome, rondando o campo de batalha.
E talvez Agatha Christie tivesse algumas boas razões para a escolha da Bélgica durante a Primeira Guerra Mundial como cenário para um dos seus contos sobrenaturais, intitulado ... The Hound of Death (1933).
in Arquivos do Insólito
O Capitão Newhouse declarou que certos fatos foram trazidos à luz, como resultado da recente morte do Dr. Gottlieb Hochmuller num motim de Berlim.
Documentos secretos foram encontrados em sua casa, e provavam que o Cão do Inferno de Mons realmente existiu.