Goor - A Crónica de Feaglar 2

29.10.08

A tal crónica épica com laivos de fantástico ( adulto ) que alguns se queixam de não encontrarem...

 

 

 

 

 

"Engana-se quem espera encontrar aqui o arquétipo da literatura fantástica. Não há lugar para elfos, gnomos ou anões e, até os poderes sobrenaturais são apenas ferramentas submetidas a uma vontade. Mas, não dispensa os ingredientes próprios deste género literário. Aqui, o maior de todos os poderes é a vontade humana e a sua capacidade para o

pior e para o melhor: o Bem e o Mal não são estanques. As personagens, heróis ou vilões, são sempre seres humanos dotados das mesmas virtudes e defeitos de todos nós. Talvez

seja por isso que os leitores, facilmente, se identificam com esta ou aquela personagens"

in Montijo Agenda
 
"Regresso a Goor, mundo fantástico capaz de fazer corar o Senhor dos Anéis!"
in Correio da Manhã
 

"Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores!

O ben  e o mal nunca son absolutos, e personaxes que poden parecer abomináveis nun momento, conseguen gañar a nosa simpatía noutra altura simplemente porque no fondo, e todos sabemos iso, a vida pon-nos en situacións nas que nada do que creiamos é inmutábel.  A grandeza da historia reside, ao meu parecer, neste punto. Porque é unha historia de seres humanos. Non é unha epopeia, é un reflexo do que podería pasar en calquera parte, se eliminásemos os elementos máxicos ou fantásticos.  Non hai vitórias ou derrotas absolutas, e algunhas das vitórias son realmente amargas. Pero iso é algo que só lendo esta crónica pode ser descuberto. Dar mais detalles sería innecesário, coido eu, e podería mesmo romper a máxia da lectura. Polo tanto, amigos, facédeos cun exemplar e sacade as vosas próprias conclusións.

 

Podemos facer duas lecturas diferentes: unha, as aventuras e desventuras duns homes coraxosos loitando por conservar o único mundo que coñecen, e outra, para min mais interesante aínda, as chaves da verdadeira natureza humana, capaz do mellor e do peor. O heroe por excelencia, Feaglar, revélase coma un home coas mesmas fraquezas que calquera outro, que falla ás suas mais férreas conviccións e promesas por ser apenas iso, un home.

in Nova Fantasia ( Espanha )

 
Pontos de venda na Internet:LivrosNet
                                 Webboom
 
 
Ou adquira directamente enviando um mail para: noctis2006@sapo.pt
 
 

 

Gene Loves Jezebel - Sweet Sweet Rain

29.10.08

 

 

Novas sonoridades para novas ideias...

 

Bibliografia de Pedro Ventura ( 2006 - 2008 )

29.10.08

 

  •       Em Setembro de dois mil e seis publicou o seu primeiro livro, o romance épico Goor – A Crónica de Feaglar, volume 1, com a chancela da Papiro Editora.

 

  •       Nesse mesmo ano foi orador convidado do Fórum Fantástico, o mais importante evento nacional de Literatura Fantástica, que decorreu em Lisboa, no Parque das Nações.
  •       Foi alvo de referência nos seguintes jornais: Notícias de Viseu, Jornal de Letras e Diário de Notícias.
  •       Também foi alvo de referência em diversos blogues e sites especializados, como foi o caso do site galego “Nova Fantasia”.
  •       Em Fevereiro de 2007, foi um dos escritores entrevistados pela Universidade Aberta no programa televisivo “Entre Nós” da Rádio Televisão Portuguesa ( RTP 2, RTP Internacional e RTP África ).
  •       Em Junho, o livro é um dos escolhidos pelo Prof. Marcelo Rebelo de Sousa no programa televisivo “As Escolhas de Marcelo”.
  •       Goor – A Crónica de Feaglar 1 voltou a ser referenciado no programa “Entre Nós” da Rádio Televisão Portuguesa ( RTP 2, RTP Internacional e RTP África ) em Setembro de 2007.

 

 

  •        O lançamento de Goor – A Crónica de Feaglar, volume 2, decorreu a 13 de Outubro de dois mil e sete, na Livraria Pretexto, Viseu.

 

  •       Apresentação referenciada no Jornal Notícias de Viseu (Outubro de 2007)
  •       Referenciado no jornal Primeiro de Janeiro (Outubro de 2007)
  •       Alvo de crítica literária no conceituado site galego de literatura fantástica “Nova Fantasia”.
  •       Apresentação e apreciação no jornal Gazeta da Beira (Outubro 2007)
  •        Em Janeiro de 2008 foi publicado um artigo sobre o livro e o autor na Agenda Cultural da Câmara Municipal do Montijo.
  •        Em Fevereiro de 2008 o Goor 2 atingiu o 7º. Lugar no top de livros mais vendidos na LivrosNet.
  •       Em Março de 2008 o livro foi alvo de crítica no jornal Correio da Manhã.

     

Outras Leituras - Alma Abandonada

25.10.08
Entre projectos e antologias, eis o novo livro de Carla Ribeiro, já disponível através da lulu.com!


 


"Palavras de emoção e de sentimento são o que se reúne neste que é o meu terceiro livro de sonetos, onde as sombras da noite se confundem com as lágrimas do coração. Cada palavra sangra lágrimas de sal e apenas o sonho importa no grito da poesia."


 



 


Visitem o link, divulguem... Se estiverem interessados, em alternativa, podem entrar em contacto com a autora. (carianmoonlight@gmail.com).
publicado por sá morais às 23:40

Critica a Goor 2 no site Nova Fantasia ( Galiza )

25.10.08

Título Goor - A Crónica de Feaglar II
Autor Pedro Ventura
Editorial Papiro Editora (2007)
Calificación:

Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores!

Nesta segunda parte acabaron as presentacións e comeza a aventura sen mais dilacións. Cun desenrolo xa prácticamente liñal e mais lixeiro, a longa viaxe deica Goor vainos esclarecendo moitas das dúbidas ao redor dos personaxes principais, da súa verdadeira orixe e das súas motivacións.  Pouco a pouco imos desfiando a madeixa, e imos comprobando como algunha das nosas suposicións eran certas, e tamén, imos sorprendéndo-nos con novas revelacións. É certo que existe o Draidex, e que cómpre acadalo antes de que caia nas mans de Calicíada, unha  raiña cobizosa e sen escrúpulos, capaz do pior. Pero tamén é certo que a pesares das profecías, o consegui-lo dependerá da resolución dos homes. Porén, o Draidex é apenas a punta dun iceberg. Arredor del existe todo un mundo xa desaparecido pero que pode influir de forma decisiva no futuro do que xa coñecemos.

Podemos facer duas lecturas diferentes: unha, as aventuras e desventuras duns homes coraxosos loitando por conservar o único mundo que coñecen, e outra, para min mais interesante aínda, as chaves da verdadeira natureza humana, capaz do mellor e do peor. O heroe por excelencia, Feaglar, revélase coma un home coas mesmas fraquezas que calquera outro, que falla ás suas mais férreas conviccións e promesas por ser apenas iso, un home.

O ben  e o mal nunca son absolutos, e personaxes que poden parecer abomináveis nun momento, conseguen gañar a nosa simpatía noutra altura simplemente porque no fondo, e todos sabemos iso, a vida pon-nos en situacións nas que nada do que creiamos é inmutábel.  A grandeza da historia reside, ao meu parecer, neste punto. Porque é unha historia de seres humanos. Non é unha epopeia, é un reflexo do que podería pasar en calquera parte, se eliminásemos os elementos máxicos ou fantásticos.  Non hai vitórias ou derrotas absolutas, e algunhas das vitórias son realmente amargas. Pero iso é algo que só lendo esta crónica pode ser descuberto. Dar mais detalles sería innecesário, coido eu, e podería mesmo romper a máxia da lectura. Polo tanto, amigos, facédeos cun exemplar e sacade as vosas próprias conclusións.

Eu pola miña banda só podo dicir que fico coa mesma sensación que cando acabo un bo libro ou unha película: qué magoa que xa acabase,  pero disfrutei tanto mentras...

De novo, os nosos parabéns, Pedro e deica outra.

 

Maria Comesana ( Outubro de 2007) in Nova Fantasia

Song to the Siren "Cocteau Twins"

25.10.08

 

Did I dream you dreamed about me?

 

publicado por sá morais às 00:55

O labirinto do fauno - Pan's Labyrinth

23.10.08

 

 

 

Direção: Guillermo del Toro

Elenco: Ivana Baquero, Doug Jones, Sergi López, Ariadna Gil, Maribel Verdú, Álex Angulo, Roger Casamajor, César Vea, Federico Luppi, Manolo Solo

 

O labirinto do fauno (2006) é com certeza um dos melhores filmes do género Fantástico. O cineasta Guillermo Del Toro apresenta uma fábula sombria recheada de metáforas e alegorias. Além de ser puro entretenimento, também é uma óptima refeição mental para os cinéfilos e amantes da literatura fantástica. É fácil encontrar referências a filmes como O Iluminado, A Lenda do cavaleiro sem cabeça, O mágico de Oz, Hellboy (do próprio Del Toro) e livros como Alice no país das maravilhas e as fábulas de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm.

 

 

O filme abre com uma pequena narração sobre uma princesa que abandonou seu reino subterrâneo para conhecer a realidade humana e as consequências de seu acto. Depois disso conhecemos Ofelia (Ivana Baquero), uma menina de 10 anos fascinada por livros de contos e fábulas com fadas. Ela está viajando junto com a sua mãe Carmen (Ariadne Gil) para o campo, onde vai encontrar seu padrasto, Vidal (Sergi Lopez). Ele é o capitão das forças fascistas do general Franco, que governa a Espanha. Logo de cara percebemos que Vidal é um homem extremamente sádico e que maltrata Ofelia.

Em redor da sua nova casa, a menina encontra um labirinto que leva a um mundo subterrâneo. Lá ela conhece o Fauno (o mímico Doug Jones), uma criatura metade humana, metade bode, que a convence de que ela é a princesa perdida do reino subterrâneo e que precisa realizar três tarefas para retornar para seu reino. Ao mesmo tempo que Ofelia embarca nessa viagem repleta de fantasia, Vidal não poupa esforços e sadismo para exterminar os rebeldes que ameaçam o governo.

 

 

 

Realidade e fantasia  completam-se num verdadeiro banquete de cenas e personagens inesquecíveis. Visualmente, o filme é soberbo. A cor é extremamente carregada de um sombreado que transforma a narrativa num livro antigo de fábulas.

Inteligentemente, Del Toro transporta seu argumento para o campo. Cercado de florestas, o público sente-se confortável em aceitar que possa existir por ali um universo mítico. Envolvendo este universo estão as duras cercas do mundo real, característica que também marca o trabalho de outros diretores fantásticos, como Tim Burton e Terry Gilliam. O único ingrediente diferente no filme de Del Toro são os toques surrealistas herdados do cineasta espanhol Luis Buñuel.

Esse universo onírico e gótico é a espinha dorsal do filme. Del Toro não delimita o que é fantasia ou realidade. Ele aponta caminhos e deixa que o público embarque na viagem de sua preferência. Mesmo na conclusão, Del Toro contrasta os dois mundos. O espectador tem a possibilidade de escolher baseado em suas crenças pessoais. Quem não acredita em fadas, lendas e mitologia não se sentirá enganado. Optimistas que ainda vêem esperança no mundo caótico em que vivemos ficarão satisfeitos. E essa dualidade fica evidente na personalidade de Ofelia. Ela mostra que talvez a melhor maneira de escapar da realidade seja criando um mundo de fantasia.

Del Toro correlaciona seus personagens fabulescos com os de carne e osso. Nas tarefas, Ofelia é obrigada a enfrentar criaturas horripilantes. Impossível não associá-las à brutalidade de Vidal. Por mais aterrorizantes que sejam as aparências dos seres, fica a impressão de que os humanos são os verdadeiros vilões.

 

 

 

 

 

Fica evidente a diferença entre o mundo de Ofelia e o de Vidal. Ela acredita em sonhos e fantasia, sentimentos e características vitais para o desenvolvimento do ser humano. Vidal é um produto de mundo rígido.

Todo o elenco está excelente. Mas quem chama a atenção é Sergi Lopez. Impossível desviar o olhar da tela quando ele aparece. Ele cria um vilão completamente odiável e se torna o ser mais asqueroso e repugnante, mesmo rodeado pelas criaturas mais estranhas possível.

 

Del Toro realizou todo seu filme com uma equipa basicamente mexicana, mas sem dispensar a máquina hollywoodiana. Ele, Alejandro Gonzáles Iñárritu e Alfonso Cuarón (também produtor do filme) são exemplos de cineastas que nunca deixaram de imprimir sua marca autoral em suas produções, mesmo com as amarras dos grandes estúdios. Coincidentemente, ou não, todos os três são produtos de um povo que até hoje é tratado com desprezo pelos norte-americanos. O preconceito está longe de acabar, mas o talento e o sucesso dos três é a melhor resposta.

“A Inocência tem um poder que o Mal não pode imaginar”

publicado por sá morais às 23:27

Goor - A Crónica de Feaglar 2

22.10.08

 

"Regresso a Goor, mundo fantástico capaz de fazer corar o Senhor dos Anéis!"
in Correio da Manhã

Outras Leituras - O Deus Maldito ( critíca )

19.10.08

 

 

 

Demorei algum tempo a mergulhar na leitura de O Deus Maldito devido à minha crónica falta de tempo, mas lá derrotei Kronos e valeu a pena...

Quando entrei no mundo da Carla, confesso que tive de reeducar a minha leitura, pois estava perante algo diferente daquilo que costumo ler e do meu estilo de escrita. Mas se primeiro se "estranhou", logo se "entranhou".

Surpreendido pela positiva, fui avançando página após página, com grande facilidade. Encontrara um bom ritmo, num enredo que se desenvolve constantemente, numa fantasia mágica em que, felizmente, não surge ninguém com "pauzinhos mágicos" a realizar "truques de mágia em série". A Carla domou essa vertente mágica e a primeira grande exibição surge apenas na pág. 87 - no momento certo, quanto a mim.

O mundo "à parte" que nos é apresentado surge nebuloso, sem grandes descrições, pois este conto incide nas suas personagens ( emoções, acções e valores ).

As divindades surgem num interessante rasgo "humanizado" ( veja-se Usuor ) na boa tradição "Clássica", não se coibindo de interagirem com o mundo dos mortais e revelando características marcadamente humanas. As restantes personagens surgem modeladas pelas suas posições hierárquicas, mas não são intocáveis, não abdicando de uma profunda faceta emocional - veja-se Sirius.

Aliás, a emoções são uma ambiência omnipresente num quadro geral que roça o poético/romântico.

Também me agradou o modo como as várias forças de vão movimentando no tabuleiro estratégico que antecede o conflito propriamente dito.

Desde que escrevi Goor que tenho um fraquinho pelas personagens com carácter de "enfant terrible" e desde logo senti alguma curiosidade por Kaylin Silverwings. Não sei se a autora partilhou este interesse ( talvez não... ), mas julgo que todo os escritores têm um género de personagem "fetiche". A certa altura estive quase para dizer que a Silverwings o seria para a Carla...

Resumindo, o Deus Maldito é um livro que recomendo! A leitura é agradável, numa escrita que brota natural e sem artificialismos. Com a Carla fica mais uma vez provada a originalidade e diversidade da escrita nacional. Espero que ela consiga encontrar os meios necessários para atingir novos patamares, onde possa continuar a "contar" o seu mundo. Ela já consegue fazer o mais importante: cativar o leitor! Agora só falta o resto!

 

Pedro Ventura

 

publicado por sá morais às 20:38

História do livro Impresso em Portugal - Rois e Indices Expurgatórios

18.10.08

 

Em Portugal, as listas de livros condenados pela Igreja foram tardias ( meados do séc XVI ) e pouco precisas, mas deixaram, mesmo assim, de serem a repetição de um crime civilizacional, que assolou uma parte da Europa. Obras de cientistas, filósofos, enciclopedistas ou pensadores como Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Nicolau Maquiavel, Erasmo de Roterdão, Baruch de Espinosa, John Locke, passaram a ser proibidas e destinadas ao fogo.

 

Rois e Indices Expurgatórios Portugueses:

 

1547 - Prohibição dos Livros Defesos

 

1551 - Rol dos Livros Defesos por o Cardeal Iffante Inquisidor Geral

 

1559 (?) - Index Authorvm et libroru, qui ab officio sanctae Rom e Unixervalis inquisitionis caueri ab omnibus et singulis in universa (...)

 

1561- Rol dos Livros Defesos Reinos & Senhorios de Portugal que ho senhor cardeal Iffante Inquisidor geral mandou fazer (...)

 

1564 - Index Librorum prohibitorvm cvm regvlis confecis per patres à tridentia synodo delectos (...)

 

1581 - Index Librorum prohibitorvm cvm regvlis confecis per patres à tridentia synodo delectos (...)

 

1597 - Index Librorum prohibitorvm cvm regvlis confecis per patres à tridentia synodo delectos (...)

 

1624 - Index Auctorvm danatae memoriae (...) Editus avctoritate D. Fernandi Martins Mascaregnas

publicado por sá morais às 01:51

Outras Leituras - A Arte da Guerra ( Sun Tzu )

17.10.08

 

 

 

Sun Tzu (孫子) (pinyin: Sūn Zǐ) (544 – 496 A.C.), é considerado um dos maiores estrategistas militares de todos os tempos, é o autor de A arte da guerra (兵法), famoso livro chinês sobre tácticas militares, traduzido ao idioma português por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia. Sun Tzu também foi um dos primeiros realistas no campo das ciências políticas.

A única fonte que sobreviveu até aos nossos dias sobre a vida de Sun Tzu foi escrita no século II a.C. pelo historiador Ssu-ma Ch'ien, que o descreve como tendo sido um general que viveu no estado de Wu no século VI a.C.. No entanto a biografia não é coerente com outras fontes sobre o período, e tudo leva a crer que o livro teria sido escrito entre 400 a.C. e 320 a.C..

Não existe uma biografia linear de Sun Tzu, com início, meio e fim. O que existe são concisas narrações de alguns fatos de sua vida.

 

Apesar das especulações sobre a sua vida e existência, a sua obra A arte da guerra é considerada de grande importância nos escritos militares e estratégicos de toda a história da humanidade. Segundo os especialistas, apenas Carl von Clausewitz se pode comparar, embora A Arte da guerra seja mais acessível à leitura. Mais do que um livro militar, A Arte da Guerra é considerado um livro filosófico.

 

 

 

A Arte da Guerra (chinês: 孫子兵法; pinyin: sūn zĭ bīng fǎ literalmente "Estratégia Militar de Sun Tzu"), é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estratega conhecido como Sun Tzu. O tratado é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Adolf Hitler e Mao Tse Tung.

Desde 1772 existem edições europeias (quatro traduções russas, uma alemã, cinco em inglês), apesar de serem consideradas insatisfatórias. A primeira edição ocidental tida como uma tradução fidedigna data de 1927.

A Arte da Guerra foi traduzido ao português por Caio Fernando Abreu e Miriam Paglia (1995).

Apesar da antiguidade da obra, nenhuma obra ou tratado é tão compreensível e tão actual quanto A Arte da Guerra.

Com seu carácter sentencioso, Sun Tzu forja a figura de um general cujas qualidades são o segredo, a dissimulação e a surpresa.

 

A obra é composta por 13 capítulos:

  1. Planejamento Inicial (始計, pinyin: Shǐjì)
  2. Guerreando (作戰, pinyin: Zuòzhàn)
  3. Estratégia ofensiva (謀攻, pinyin: Móugōng)
  4. Disposições (軍行, pinyin: Jūnxíng)
  5. Energia (兵勢, pinyin: Bīngshì)
  6. Fraquezas e forças (虛實, pinyin: Xūshí)
  7. Manobras (軍爭, pinyin: Jūnzhēng)
  8. As nove variáveis (九變, pinyin: Jiǔbiàn)
  9. Movimentações (行軍, pinyin: Xíngjūn)
  10. Terreno (地形, pinyin: Dìxíng)
  11. As nove variáveis de terreno (九地, pinyin: Jiǔdì)
  12. Ataques com o emprego de fogo (火攻, pinyin: Huǒgōng)
  13. Utilização de agentes secretos (用間, pinyin: Yòngjiàn

 

"A água não tem forma constante. Na guerra também não existem condições constantes. Por isso pode-se dizer que é divino aquele que obtém uma vitória alterando as suas táticas em conformidade com a situação do inimigo."

 

 

publicado por sá morais às 22:59

Outras Leituras - Livros - PORTO DO GRAAL

15.10.08

«Irrompendo do inconsciente dos povos, os mitos são as ‘notícias’ que nos chegam dos arquétipos inexprimíveis (...).»
Lima de Freitas

Lima de Freitas, pintor, escritor e ensaísta, foi, sem dúvida, um homem que esteve muito à frente do seu tempo e uma das personalidades mais notáveis do século XX português. Frontal a transmitir as suas ideias e reflexões sobre a sociedade moderna e a rica tradição mítico-espiritual portuguesa, ou mitolusista, se quisermos empregar o neologismo criado por ele próprio, nunca deixou de chamar a atenção para a existência da «Alma Lusa». Porém, não foi um nostálgico do passado, mas sim, protagonista efectivo na emergência do Novo Paradigma e no estudo da relação do «Portugal invisível» com a Europa telúrico-espiritual e com outras tradições culturais da humanidade.


«Tudo o que a Revolução Francesa e, depois, o Positivismo de Augusto Conte e as teorias marxistas nos trouxeram tende a dissolver-se no dealbar da Nova Era. Esse mote que viciou, escravizou a mentalidade dos homens do Poder, embotando--lhes a capacidade de se identificarem com o Povo que também são, (...) há-de esbater-se (...) na poderosa muralha dos Mitos Lusos. (...)(...) Portugal não tem razão para se envergonhar perante as restantes nações da Europa. Pelo contrário, temos muito para ensinar-lhes, para dar-lhes. Isso é um pouco o Império do Espírito Santo. [A Missão a cumprir] tem a ver com as nossas qualidades maiores: a fraternidade humana que temos arreigada; a ideia de universalidade; o desenho do Quinto Império (...).»
Lima de Freitas

 

in Saudosista

Goor - A Crónica de Feaglar 2

14.10.08

 

 " (...)mas de todos os livros que li durante o ano, sem duvida alguma “Goor - A Crónica de Feaglar 2“ foi o melhor do ano, melhor de todos, daquele tipo de livro que tenho sempre a mão para uma releitura, e posso indicar com toda confiança como sendo um livro completo."

in Realidade Torta - Brasil
 
"Este romance de aventuras épicas “adocicado com o toque mágico da fantasia” merece, sem dúvida, a nossa atenção. Valores como a amizade e a liberdade, tão essenciais à nossa condição humana, estão aqui sempre presentes."
in Montijo Agenda
 
"Regresso a Goor, mundo fantástico capaz de fazer corar o Senhor dos Anéis!"
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O Fantástico e a Realidade - Estranho Caso em Horsham

13.10.08
Stephen Foster, 18, e Todd Bevis, 16, dois adolescentes de Horsham, em West Sussex, alegam que estão sendo atormentados por um poltergeist a mais de um mês.

Stephen acredita que uma "força do mal"que encontrou na floresta seguiu-o até em casa.



Tudo teria começado quando resolveram acampar uma noite na Floresta de Saint Leonard, perto da Igreja de São João Evangelista em Coolhurst.

Durante sua excursão Stephen e Todd disseram que viram luzes estranhas, ouviram o som de uma menina gritando, e sentiram uma presença estranha que tentou invadir a barraca.

Duas semanas após o acampamento, fenómenos estranhos começaram na casa de Stephen. As portas abriam e fechavam sozinhas, xícaras e copos quebravam no armário e risadas inexplicáveis foram ouvidas.

Após uma noite aterradora em que viu figuras escuras em seu quarto, Stephen passou a dormir em um sofá na parte de baixo da casa.

Caroline, mãe de Stephen diz que não sabe o que está acontecendo, que tende a ser céptica, mas que não encontra uma explicação plausível para isso.

O Grupo de Investigação Paranormal de Sussex foi convidado pela família para averiguar os fenómenos, mas mesmo assim Stephen diz temer pela sua segurança.



Fonte:
Worthing Herald

 

Luis Represas - No Escuro

12.10.08

 

Vi-te de longe no escuro,
Onde já não te esperava encontrar.
Não era a noite, nem era o sono.
Nem falta de alma para te procurar.

Fui-me chegando mais perto.
Devagarinho para não pisar,
O coração... talvez o meu...
Bata tão forte para te avisar.

Há tantas vidas sigo o cheiro,
Que me deixaste preso às mãos,
E me sufoca ao meio da noite
Numa boa maldição,

Há quantas vidas que eu desejo
Ter mais coragem que paixão,
E confessar tudo o que o tempo
Me guardou no coração.

Não era falta de fé ou...
Confiança para me revelar,
Era só medo que as tuas águas,
Fossem tão fundas que perdesse o pé.

Já me perdi no passado,
Por insistir em querer adivinhar.
O que pensavas, que não abrias,
Nenhuma porta para eu entrar.

Talvez mate o destino de uma vez,
se um beijo escorregar mesmo à traição

Quem sabe, se no escuro a luz se acende
e então...
darás por todos os recados que mandei.

 

 

publicado por sá morais às 22:27

História do livro Impresso em Portugal

12.10.08

 

   Em 1487, em Faro, foi editado em caracteres hebraicos o Pentateuco por Samuel Gacon. Existiam outras tipografias hebraicas em Leiria e Lisboa até 1496, data em que os judeus foram expulsos do país.

   Em 1494, na cidade de Braga, o impressor alemão João Gherline, imprimiu o Breviarium Bracarense, que ficou conhecido como o mais antigo inconábulo em latim impresso em Portugal.

   Em 1495, em Lisboa, os impressores alemães Niculau de Saxónia e Valentim Fernandes de Morávia publicaram a tradução de Vita Christi de Ludolfo de Saxónia.

   Em 1497, no Porto, o primeiro impressor português, Rodrigo Álvares, imprimiu na nossa língua as Constituições do Bispado do Porto e os Evangelhos e Epístolas.

    A tipografia teve na primeira metade do séc. XVI o seu período áureo, para decair até ao séc. XVIII, integrando uma tendência europeia. No séc. XVIII, graças ao impulso de D. João V, o livro português teve o seu período de maior esplendor como provam as magníficas edições da Real Academia de História.

    A partir de 1830, volta um período de decadência, apesar do Romantismo trazer novos aspectos estéticos.

    Em meados do séc. XX, com as novas técnicas e graças ao exemplar de luxo, de tiragem especial e limitada, o livro renova-se em Portugal e passa mesmo a ser tido como objecto valioso em si mesmo.

    Hoje em dia, o livro impresso enfrenta novos desafios, relacionados com as novas tecnologias, que julgo conseguirá novamente ultrapassar, talvez reduzindo-se quantitativamente, mas aumento ainda mais o seu valor como objecto artístico e cultural. O livro impresso é um sobrevivente e julgo que existirá, enquanto o Homem existir.

 

 

Pedro Ventura

( com adaptações de textos de Jorge Peixoto, de 1961 )

 

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