Depois de alguma indefinição relativa à data do lançamento de Goor, foi acordada uma data:
13 de Outubro de 2007
A Aventura vai continuar!
Vai querer ficar de fora?...
Depois de alguma indefinição relativa à data do lançamento de Goor, foi acordada uma data:
13 de Outubro de 2007
A Aventura vai continuar!
Vai querer ficar de fora?...
Enquanto que "velhos" amigos vão antecipando ( e fazendo publicidade ) ao lançamento de Goor - A Crónica de Feaglar 2, como é o caso do GATO DO TELHADO, alguns desconhecidos ( Orabloaki ) fazem do Goor - A Crónica de Feaglar 1 uma das escolhas de Verão.
Bem Hajam!
O mago Merlin. Os cavaleiros da Távola Redonda. Os elfos e fadas que povoam contos e a memória colectiva. A saga de Harry Potter e companhia. O Senhor dos Anéis. As Crónicas de Nárnia. Os feiticeiros e viandantes de Úrsula Le Guin. Os dragões de Eragon. É extensa a lista de personagens e cenários que enformam o conceito de literatura fantástica. Mesmo em Portugal, onde o fenómeno chegou com cerca de 20 anos de atraso face à tradição inglesa, livrarias, editoras, autores e público parecem ter-se definitivamente rendido à explosão de títulos. Quem sabe do assunto diz, todavia, ser este um longo caminho a percorrer. Ainda.
"O espaço é difícil de definir, porque o próprio termo 'literatura fantástica' abarca diferentes subgéneros, da fantasia à ficção científica, atraentes a diferentes públicos", explica ao DN Rogério Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa do Fantástico nas Artes (Épica) e um dos principais impulsionadores do encontro de autores e da troca de ideias no País, através do Fórum Fantástico. Ainda assim, concede, a fantasia tem "beneficiado de uma clara expansão" nos últimos anos.
"Hoje parece mais fácil a publicação quase imediata de livros que estejam a ter muito sucesso comercial no estrangeiro, além de serem feitos esforços pontuais para acompanhar mercados não anglo-saxónicos do género." Ao mesmo tempo, contrapõe, há autores que "tentam fugir a sete pés do que acham poder marcá-los com um estigma e nota-se, talvez, um desconhecimento da área. Mesmo por parte de muitos os que a publicam em Portugal", desfere.
Um olhar pelas livrarias, as bancas de rua ou os catálogos das editoras revela a existência de dezenas de sagas, trilogias e afins, numa coexistência mais ou menos pacífica de heróis e vilões, valores e objectos mágicos, seres fantásticos e universos alternativos. O público procura, compra, lê. Os editores e os próprios autores contactados pelo DN avançam a teoria, consensual entre eles, de que a literatura fantástica tem os seus momentos mais altos em tempos de desencanto e confusão. A professora Maria do Rosário Monteiro confirma esta ideia no estudo A Afirmação do Impossível.
"Durante o século XX, a sociedade ocidental enfrentou várias crises que abalaram profundamente valores tidos como incontestáveis", adianta a docente de Estudos Portugueses na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (da Universidade Nova de Lisboa). "A física estilhaçou o universo newtoniano, a psicologia descobriu o infer- no no íntimo de cada ser humano, o indivíduo perdeu referências e solidariedades que contribuíam para uma certa estabilidade emocional." E aqui mesmo surge a obra de Tolkien, a desatolar um pouco o fantástico da marginalidade a que esteve votado desde o início.
Para Maria do Rosário Monteiro, O Senhor dos Anéis veio impor o seu imaginário de seres corajosos que lutam contra o mal e o vencem, no final, por se apoiarem na amizade, no amor, no respeito. "Num mundo caótico, à beira do holocausto global, Tolkien abriu verdadeiramente o caminho que muitos trilharam depois, descobrindo novas vozes, novos mundos, oferecendo formas eficazes de escapismo", diz. O género fantástico ganhava um fôlego maior.
( in DN )
A notícia do lançamento de Goor - A Crónica de Feaglar 2 chegou à Galiza á prestigiada Nova Fantasia
Depois de um aviso de lançamento de Goor 2 já para Julho, houve uma mudança de planos e parece que Goor 2 só sairá em Setembro, data da apresentação. Esta sincronização até é positiva, pois o planeado "gathering" voltará a ser uma apresentação a sério, onde Goor 2 será realmente uma novidade.
De qualquer das maneiras peço desculpas pelo engano que causei.
A Grande Aventura continua em Setembro...
Vai querer ficar de fora?...
Finalmente tive tempo para ler o Goor. Valeu a pena :)
A ausência de capítulos só tornou mais difícil de parar de ler, resultado li tudo em pouco mais de um dia.
O universo está bem descrito e o desenrolar da história é bom. Normalmente tenho fobia a livros portugueses por me obrigarem ou a terem um dicionário ao lado ou a paragens obrigatórias para tentar discernir a mensagem no meio de tanta arte. Na minha opinião o que conta num livro de prosa é a história, o resto são floreados que por muitas vezes só dificultam o conhecimento da mesma.
Este livro, apesar de não ser despido de qualidade literária, não cai no erro de se tornar demasiado pesado. OK, o prelúdio é um pouco pesado, mas necessário...
Como disse a Tânia, alguns personagens poderiam ser mais explorados. Mas eu vou mais longe, e como qualquer apreciador deste tipo de literatura, acho que algum contexto histórico deveria ser mais explorado ou ter direito mesmo ao seu livro.
Estou ansioso para ler a continuação... continua Sá ;)
LBaixinho
Ora aqui está mais uma opinião de um leitor ( com grande valor por lá por aqueles lados serem apreciadores de Lego, o que considero uma virtude! ).
Quanto aos capítulos, já várias pessoas se queixaram e com razão disso. No Goor 2 era para os colocar, mas devido a ser bem mais extenso que Goor 1, motivos monetários fizeram-me voltar a optar por não o fazer...
Essa fobia de que falas é algo que percebo bem... Aliás, já tenho falado sobre isso. Este é um livro sem pretenciosismos, que apenas oferece uma porta para uma história, um mundo... Esse mundo é o mais importante e não um cardápio de exigências de modas "intelectuais"... Mas há que discorde desta ( nossa ) ideia e está no seu direito...
O prelúdio, que acaba por ser uma espécie de introdução, acaba realmente por ser um pouco pesado e sem o ritmo do resto do livro. Muitas vezes pensei que seria desmoralizador para quem começasse a ler... Enfim, tinha de ser...
Quanto aos personagens, bem acaba por haver neste primeiro livro ( a entrada para o prato principal, que é Goor 2 ) uma espécie de "fog of war" sobre as personagens. Mas creio que há mais exploração no Goor 2. Algumas personagens revelam-se, outras sofrem metamorfoses, demonstram forças ou fraquezas... Enfim, depois me dirás se estou certo! :)
Quanto a esse contexto histórico... Agh! Não tenho tempo... Talvez um dia!
Abraço!!