A aurora brasileira (nascida em Pontal-interior de São Paulo) e jornalista Mariana Lucera, anunciou a data de lançamento do seu livro “O Medalhão Mágico” publicado pela editora Ársis.
A aurora brasileira (nascida em Pontal-interior de São Paulo) e jornalista Mariana Lucera, anunciou a data de lançamento do seu livro “O Medalhão Mágico” publicado pela editora Ársis.
1001 Mundos apresenta Madalena Santos a autora da Saga "Terras de Corza".
Teaser Trailer do livro "Orbias-O Demónio Branco" de Fábio Ventura (Casa das Letras)
Booktrailer dos 'Escritos dos Ancestrais' de Rodrigo McSilva
Trilogia Nocturnus Trailer de Rafael Loureiro
Não tendo lido “Goor – A Crónica de Feaglar” volumes I e II, o meu principal receio ao pegar em “O Regresso dos Deuses – Rebelião” foi que isso fizesse diferença (embora já me tivesse assegurado que não). Felizmente, depressa descobri que embora a narrativa desperte alguma curiosidade sobre as obras anteriores (aliás, sobre todo o universo literário em questão) a leitura destas não é um pré-requisito necessário para a apreciar.
Embora seja imediatamente identificada com high fantasy, “O Regresso dos Deuses – Rebelião mantém-se longe dos clichés e insere elementos novos, o que lhe confere originalidade, nomeadamente temas que são mais habituais em ficção científica do que em fantasy, evitando ao mesmo tempo uma transferência entre os géneros (tentativas que por vezes podem descambar em resultados que “não são carne nem peixe”, o que felizmente não foi o caso).
Contrariando uma tendência que infelizmente tem vindo a fazer sentir o seu peso dentro do fantástico (mandando às urtigas décadas de evolução), em “O Regresso dos Deuses – Rebelião” temos uma protagonista feminina forte. Quando digo forte não estou a falar apenas de uma pirralha com um pouco de atitude e uma língua afiada, nem de uma lutadora semi-nua com mais curvas do que cérebro, mas uma verdadeira guerreira, cujo valor vem de efectiva força física e psicológica. Sim, Calédra é bela, como vários personagens o afirmam, porém, o seu aspecto não tem qualquer peso face aos actos, nem é utilizado como uma vantagem.
Calédra Denaris é poderosa, tanto que, por vezes, se torna difícil identificarmo-nos com esta irascível e arrogante rufia possuidora de capacidades sobrenaturais, todavia, ao mesmo tempo, vemos ocasionais momentos de fraqueza e dúvida que revelam um ser além da mera máquina de guerra, da salvadora que fará o que for preciso para defender o mundo do domínio dos Holkan.
Em redor desta guerreira temos um conjunto de personagens secundárias que, tal como a protagonista, são pintadas com tons de cinzento, o que lhes fornece uma refrescante ambiguidade moral (que nem sempre vemos obras de high fantasy) e também preparou o terreno para algumas surpresas.
O único senão da obra é a ausência de descrições mais pormenorizadas, o que dificulta a visualização física de certas personagens, não obstante, também compreendo que a introdução de tal elemento poderia ter prejudicado o ritmo da narrativa.
Em suma, uma boa leitura, que não desiludiu (risco sempre presente quando criamos expectativas).
Permitam-me reflictir sobre algumas características do género Épico/Fantástico, de um ponto de vista meramente pessoal:
É este o espírito da Dagon, fazer mais, fazer melhor! Deste modo é com muito prazer que vos apresentamos uma das primeiras inovações deste tipo de projecto: todas as informações sobre a DAGON estarão disponíveis num site que lhe é exclusivamente dedicado; Será assim mais fácil, não só a distribuição dos exemplares, mas também a participação activa dos leitores no “FÓRUM DAGON”, a visualização de imagens na Galeria de Fotos e a leitura das mais recentes noticias sobre o projecto!
De aspecto simples e funcional, este é um site criado para os leitores, esperamos que gostem!
Foi lançado o quinto livro da Saga das Pedras Mágicas, uma saga de fantasia escrita pela portuguesa Sandra Carvalho. Este novo livro, intitulado Os Três Reinos, vem, assim, dar continuidade a uma série bastante bem sucedida no nosso país, admirada por um grande número de leitores.
Um livro, e uma série, que agradará aos amantes de fantasia.
Neste quinto volume de A Saga das Pedras Mágicas, as sombras da morte e da guerra alastraram sobre o Norte do Mundo e Thora, a loba prateada, desespera ao saber do destino das suas irmãs. Freya encontra-se prisioneira de Aesa, a rainha feiticeira do povo vândalo, enquanto Edwina, a Guardiã da Lágrima do Sol, foi mortalmente ferida. Será que desta vez nem Edwin, o Guardião da Lágrima da Lua, conseguirá resgatar a sua amada? Do Império, a sul, chegam rumores de que aquele que traz consigo o propósito de lançar sobre a Terra a escuridão eterna já encarnou o Homem. Que esperança restará aos defensores do Bem, quando até as pedras mágicas da feiticeira Aranwen estão agora nas mãos do inimigo? Estará a profecia dos Três Reinos condenada a perder-se nesta luta caótica sem jamais se concretizar?
por O Crítico in CORREIO DO FANTÁSTICO
A tal crónica épica com laivos de fantástico ( adulto ) que alguns se queixam de não encontrarem...
pior e para o melhor: o Bem e o Mal não são estanques. As personagens, heróis ou vilões, são sempre seres humanos dotados das mesmas virtudes e defeitos de todos nós. Talvez
seja por isso que os leitores, facilmente, se identificam com esta ou aquela personagens"
"Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores!
O ben e o mal nunca son absolutos, e personaxes que poden parecer abomináveis nun momento, conseguen gañar a nosa simpatía noutra altura simplemente porque no fondo, e todos sabemos iso, a vida pon-nos en situacións nas que nada do que creiamos é inmutábel. A grandeza da historia reside, ao meu parecer, neste punto. Porque é unha historia de seres humanos. Non é unha epopeia, é un reflexo do que podería pasar en calquera parte, se eliminásemos os elementos máxicos ou fantásticos. Non hai vitórias ou derrotas absolutas, e algunhas das vitórias son realmente amargas. Pero iso é algo que só lendo esta crónica pode ser descuberto. Dar mais detalles sería innecesário, coido eu, e podería mesmo romper a máxia da lectura. Polo tanto, amigos, facédeos cun exemplar e sacade as vosas próprias conclusións.
Podemos facer duas lecturas diferentes: unha, as aventuras e desventuras duns homes coraxosos loitando por conservar o único mundo que coñecen, e outra, para min mais interesante aínda, as chaves da verdadeira natureza humana, capaz do mellor e do peor. O heroe por excelencia, Feaglar, revélase coma un home coas mesmas fraquezas que calquera outro, que falla ás suas mais férreas conviccións e promesas por ser apenas iso, un home.
in Nova Fantasia ( Espanha )
Título | Goor - A Crónica de Feaglar II |
Autor | Pedro Ventura |
Editorial | Papiro Editora (2007) |
Calificación: |
Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores!
Nesta segunda parte acabaron as presentacións e comeza a aventura sen mais dilacións. Cun desenrolo xa prácticamente liñal e mais lixeiro, a longa viaxe deica Goor vainos esclarecendo moitas das dúbidas ao redor dos personaxes principais, da súa verdadeira orixe e das súas motivacións. Pouco a pouco imos desfiando a madeixa, e imos comprobando como algunha das nosas suposicións eran certas, e tamén, imos sorprendéndo-nos con novas revelacións. É certo que existe o Draidex, e que cómpre acadalo antes de que caia nas mans de Calicíada, unha raiña cobizosa e sen escrúpulos, capaz do pior. Pero tamén é certo que a pesares das profecías, o consegui-lo dependerá da resolución dos homes. Porén, o Draidex é apenas a punta dun iceberg. Arredor del existe todo un mundo xa desaparecido pero que pode influir de forma decisiva no futuro do que xa coñecemos.
Podemos facer duas lecturas diferentes: unha, as aventuras e desventuras duns homes coraxosos loitando por conservar o único mundo que coñecen, e outra, para min mais interesante aínda, as chaves da verdadeira natureza humana, capaz do mellor e do peor. O heroe por excelencia, Feaglar, revélase coma un home coas mesmas fraquezas que calquera outro, que falla ás suas mais férreas conviccións e promesas por ser apenas iso, un home.
O ben e o mal nunca son absolutos, e personaxes que poden parecer abomináveis nun momento, conseguen gañar a nosa simpatía noutra altura simplemente porque no fondo, e todos sabemos iso, a vida pon-nos en situacións nas que nada do que creiamos é inmutábel. A grandeza da historia reside, ao meu parecer, neste punto. Porque é unha historia de seres humanos. Non é unha epopeia, é un reflexo do que podería pasar en calquera parte, se eliminásemos os elementos máxicos ou fantásticos. Non hai vitórias ou derrotas absolutas, e algunhas das vitórias son realmente amargas. Pero iso é algo que só lendo esta crónica pode ser descuberto. Dar mais detalles sería innecesário, coido eu, e podería mesmo romper a máxia da lectura. Polo tanto, amigos, facédeos cun exemplar e sacade as vosas próprias conclusións.
Eu pola miña banda só podo dicir que fico coa mesma sensación que cando acabo un bo libro ou unha película: qué magoa que xa acabase, pero disfrutei tanto mentras...
De novo, os nosos parabéns, Pedro e deica outra.
Maria Comesana ( Outubro de 2007) in Nova Fantasia
"Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores! (...) Eu pola miña banda só podo dicir que fico coa mesma sensación que cando acabo un bo libro ou unha película: qué magoa que xa acabase, pero disfrutei tanto mentras... "
in Nova Fantasia ( Espanha )