LivrosNet - Livraria Online ( 20 euros - sem custos de envio )
ou
Encomendando aqui directamente, bastando enviar um mail para noctis2006@sapo.pt
preço - 20 Euros ( incluindo portes de envio )
Tranferência bancária ou cobrança postal
LivrosNet - Livraria Online ( 20 euros - sem custos de envio )
ou
Encomendando aqui directamente, bastando enviar um mail para noctis2006@sapo.pt
preço - 20 Euros ( incluindo portes de envio )
Tranferência bancária ou cobrança postal
Fica assim provado que certa imprensa regional ainda vai dando alguma atenção à literatura proveniente da sua região. Obrigado.
A britânica Doris Lessing, com 87 anos, é a contemplada com o Nobel da Literatura deste ano. Doris Lessing, descrita pela academia como "um exemplar de experiência feminina que, com cepticismo, fogo e poder visionário, sujeitou uma civilização ao escrutínio", tem uma obra vasta e diversificada.
Lessing começou por dedicar-se, na sua ficção, aos temas do comunismo, com "A boa terrorista" ou "Filhos da violência", por exemplo, para se dedicar depois a uma surpreendente ficção científica, ou espacial, com exemplares como "Formação do Representante do Planeta 8". A sua obra está publicada em Portugal em várias editoras, sendo uma das mais populares escritoras, em paralelo com nomes como Marguerite Yourcenar.
Trata-se de uma das “decisões mais pensadas que já tomamos”, disse o director da Academia, Horace Engdahl, depois de dar a conhecer o veredicto.
A autora esteve entre as favoritas ao Nobel durante décadas, ainda que nos últimos tempos fosse menos referida, precisamente pelo largo número de anos que passaram.
A sua antecessora foi a austríaca Elfriede Jelinek, em 2004, e a primeira mulher a receber este prémio foi sueca Selma Laggerlöf, em 1909.
Doris Lessing nasceu a 22 de Outubro de 1919 em Kermanshah, actual Irão. Filha de pais britânicos, um antigo oficial do exército e uma enfermeira, foi criada no Zimbabwe, pelo que plasmou na sua obra muita da sua experiência autobiográfica em África. As referências ao continente são especialmente visíveis na sua obra “A erva canta” (1950).
In Público
Este Nobel causou algum espanto por cá, ou não estivessemos a falar de uma escritora que teve o herético desplante de escrever ficção científica. Muitos contorceram-se e grunhiram perante a heresia, perante este belo soco nos seus bolorentos estômagos repletos de elevados paradigmas, de saberes inatingíveis, a nata intelectual do literariamente correcto, acima dos gostos vulgares dos comuns mortais. Apenas a custo esconderam a sua reprovação, que foi camuflada entre soluços de surpresa. Houve até aqueles que omitiram essa faceta, para eles vergonhosa, de coisas irreais e imaginativas, como se apenas o miserável e disfuncional sacado ao realismo fosse matéria aceitável. Fosse por cá formado esse júri e a senhora nem sequer ganharia uma medalha de zinco em jogos florais...
“O livro «Goor, A Crónica de Feaglar II», de Pedro Ventura, vai ser apresentado pelas 15h30, na Livraria Pretexto,
( in Primeiro de Janeiro )
E assim teve lugar o encontro de Goor – A Crónica de Feaglar 2. Um ano depois da sua aparição surpresa no lançamento de Goor 1, o Outsider foi desta vez o apresentador convidado e fê-lo em grande estilo. E podemos dizer que passou com distinção na "prova oral"! Mas o que seria de esperar com o entusiasmo e boa-disposição deste amigo e conneiseur da literatura fantástica?
Um obrigado muito especial à minha esposa, filho ( que se portou bem e ganhou muitas das atenções ), pais, familiares e amigos.
Também gostaria de agradecer à Livraria Pretexto pela sua hospitalidade, ao vice-presidente da Câmara de Viseu, Sr. Américo Nunes, à Editora Papiro e à sua representante, a simpática Liliana Pacheco.
Uma referência especial para alguns amigos blogosféricos que marcaram presença: Os “nossos” TB, Vítor e Miguel ( sempre com grande “alto astral” e prontos para darem um apoio aos amigos. ), o pessoal da Oficina dos Baixinhos, Luís e Tânia ( tive pena de não ter tido tempo para falar melhor com eles, mas estou certo que haverão novas oportunidades. )e a artística e habilidosa Pandora ( Finalmente! Mas o tempo também foi pouco... )
A todos os que estiveram presentes, alguns vindos de bem longe, o meu sentido agradecimento. Uma saudosa referência a todos os que não puderam estar presentes e que têm apoiado o Goor das mais variadas maneiras.
Um grande bem haja!
Título | Goor - A Crónica de Feaglar II |
Autor | Pedro Ventura |
Editorial | Papiro Editora (2007) |
Calificación: |
Por fin chegou ás nosas mans a segunda parte da Crónica de Feaglar. E se me pedides que vola resuma nunha frase, direi-vos que concordo que as segundas partes non son boas, neste caso, son mellores!
Nesta segunda parte acabaron as presentacións e comeza a aventura sen mais dilacións. Cun desenrolo xa prácticamente liñal e mais lixeiro, a longa viaxe deica Goor vainos esclarecendo moitas das dúbidas ao redor dos personaxes principais, da súa verdadeira orixe e das súas motivacións. Pouco a pouco imos desfiando a madeixa, e imos comprobando como algunha das nosas suposicións eran certas, e tamén, imos sorprendéndo-nos con novas revelacións. É certo que existe o Draidex, e que cómpre acadalo antes de que caia nas mans de Calicíada, unha raiña cobizosa e sen escrúpulos, capaz do pior. Pero tamén é certo que a pesares das profecías, o consegui-lo dependerá da resolución dos homes. Porén, o Draidex é apenas a punta dun iceberg. Arredor del existe todo un mundo xa desaparecido pero que pode influir de forma decisiva no futuro do que xa coñecemos.
Podemos facer duas lecturas diferentes: unha, as aventuras e desventuras duns homes coraxosos loitando por conservar o único mundo que coñecen, e outra, para min mais interesante aínda, as chaves da verdadeira natureza humana, capaz do mellor e do peor. O heroe por excelencia, Feaglar, revélase coma un home coas mesmas fraquezas que calquera outro, que falla ás suas mais férreas conviccións e promesas por ser apenas iso, un home.
O ben e o mal nunca son absolutos, e personaxes que poden parecer abomináveis nun momento, conseguen gañar a nosa simpatía noutra altura simplemente porque no fondo, e todos sabemos iso, a vida pon-nos en situacións nas que nada do que creiamos é inmutábel. A grandeza da historia reside, ao meu parecer, neste punto. Porque é unha historia de seres humanos. Non é unha epopeia, é un reflexo do que podería pasar en calquera parte, se eliminásemos os elementos máxicos ou fantásticos. Non hai vitórias ou derrotas absolutas, e algunhas das vitórias son realmente amargas. Pero iso é algo que só lendo esta crónica pode ser descuberto. Dar mais detalles sería innecesário, coido eu, e podería mesmo romper a máxia da lectura. Polo tanto, amigos, facédeos cun exemplar e sacade as vosas próprias conclusións.
Eu pola miña banda só podo dicir que fico coa mesma sensación que cando acabo un bo libro ou unha película: qué magoa que xa acabase, pero disfrutei tanto mentras...
De novo, os nosos parabéns, Pedro e deica outra
Título | Goor - A Crónica de Feaglar I |
Autor | Pedro Ventura |
Editorial | Papiro Editora (2006) |
Calificación: |
Antes de vos presentar o meu parecer sobre a novela de Pedro Ventura, A Crónica de Goor, coido que deberia aclarar que non son una leitora habitual do xénero fantástico, o que fai que me encare ao texto dende unha perspectiva tal vez menos viciada. Tamén gostaría de facer unha louvanza á capa. Sei que o continente non é o mais importante, pero tamén por deformación profesional coido que ao ser a primeira percepción que temos do libro, esta debe ser boa, e neste caso, tráta-se dunha excelente presentación.
En principio, cháma-me a atención o estilo narrativo, nada complicado e moi directo. Nada a ver có seu compatriota Saramago, por exemplo, pero estamos a falar de duas visións completamente diferentes da literatura, polo que as comparanzas sobran. Ainda que coido que os leitores agradecerán que Pedro non perda o tempo con filigranas estilísticas e pase a revelarnos mediante unha técnica concéntrica as chaves da história. E digo isto porque o que en principio poden parecer detalles sen importancia, a medida que transcurre a acción, imos decatándonos de que aquel episodio sobre o que pasa sen facer ruido, resulta revelador. Póren en conxunto debemos dicir que á vez que avanza a historia, o mistério que rodea ao Draidex, faise aínda mais intrincado, envolvendo todo o que se pasa nos Sete Reinos: Qué é o Draidex? Por que algo do que ninguén sabe se existe ou non convérte-se de súpeto en algo tan cobizado? Por que Feaglar, o rei dhorian vé-se case obrigado a saír na súa procura cando nin el mismo cré na súa existencia?
Ainda que os ingredientes utilizados nesta novela son abundantes no xénero fantástico – un elemento máxico, a loita eterna entre o Ben e o Mal, unha viaxe iniciática, a aparición dun personaxe-talismán...- debo recoñecer que dá vontade de ler o libro dunha soa vez para atopar resposta a todas as preguntas que van xurdindo na nosa mente. Pode ser que ao comezo pareza unha história típica, pero como se adoita a dicir, engancha.
Cando chegamos ao final desta primeira parte, o noso corazón xa está tamén pronto para viaxar có rei Feaglar, a súa enigmática muller Gar-Dena e o resto de valentes cára a Goor, a terra maldita, na procura do mítico Draidex antes de que caia nas mans erradas e mude para sempre o mundo coñecido polos homes.
Agora, que Pedro Ventura consiga responder ás expectativas criadas na tan desexada 2ª parte, só depende da súa habilidade coma escritor. E despois do lido, non duvidamos de que o acadará.
Bom sucesso, Pedro, e obrigados por esta história.
Comentário de Maria Comesaña
Obrigado a Maria Comesaña e a toda a equipa do site NOVA FANTASIA. Este é um agradecimento ( não só pela critíca em si e pelo que julgo ser um correcto entendimento do que foram os meus objectivos em Goor 1 ) carregado de sinceridade e muito especial. Na Galiza tiveram o trabalho de ler este extenso livro, em português, de um autor desconhecido... Por cá... Bem, dizer o quê?
Muito obrigado Galiza!!
O autor, Pedro Ventura ( Sá Morais ), e a Papiro Editora têm o prazer de convidar a comunidade blogosférica a estarem presentes no lançamento promocional do livro "Goor - A Crónica de Feaglar II", que terá lugar no dia 13 de Outubro de 2007, pelas 15h30, na livraria Pretexto ( R. dos Andrades, 55 - Viseu )
O apresentador convidado será o nosso amigo Outsider.
Mais uma vez obrigado a Fran Morell e a toda a equipa do Nova Fantasia.
Obrigado também aos amigos da blogosfera que têm promovido este lançamento, o livro e a literatura fantástica.
F. Fiuza
Finalmente tive tempo para ler o Goor. Valeu a pena :)
A ausência de capítulos só tornou mais difícil de parar de ler, resultado li tudo em pouco mais de um dia.
O universo está bem descrito e o desenrolar da história é bom. Normalmente tenho fobia a livros portugueses por me obrigarem ou a terem um dicionário ao lado ou a paragens obrigatórias para tentar discernir a mensagem no meio de tanta arte. Na minha opinião o que conta num livro de prosa é a história, o resto são floreados que por muitas vezes só dificultam o conhecimento da mesma.
Este livro, apesar de não ser despido de qualidade literária, não cai no erro de se tornar demasiado pesado. OK, o prelúdio é um pouco pesado, mas necessário...
Como disse a Tânia, alguns personagens poderiam ser mais explorados. Mas eu vou mais longe, e como qualquer apreciador deste tipo de literatura, acho que algum contexto histórico deveria ser mais explorado ou ter direito mesmo ao seu livro.
Estou ansioso para ler a continuação...
LBaixinho
(...) primeiro que tudo Parabéns! é sempre um feito contar e escrever uma história com pés e cabeça.
toda a informação sobre geografia, instinto, sociedade e cultura dos povos descritos no livro fascinou-me completamente. Nada aborrecido pelo contrário, fez-me viajar até lá. (tens poder!! :) Acho que um ou outro personagem "secundário" é muito mais do que isso, pela sua riqueza de ideas e carácter. (adoro quando isso acontece). O fantástico está bem doseado, sem cair no excesso. Quero mais!!
O fim pareceu-me um pouco apressado, tens tão boas ideias no final do livro que podia dar perfeitamente para escrever mais 1 ou 2 livros.
Para quando o II ?
Tânia