Contos fantásticos de Portugal 1

07.05.06

( para manter a confidencialidade, todos os nomes de pessoas e lugares são ficticios )

 

GRITOS DAS TREVAS

Eram cerca de 2 horas da manhã, três amigos decidem regressar a casa depois de uma noite de copos em alguns bares. Ainda jovens, não possuem carro, nem conseguem arranjar boleia para as suas casas, a cerca de 5/6 quilómetros daquela vila. Em vez de irem pela estrada decidem ir pela antiga linha de comboio, caminho que sabem ser mais rápido. Assim, o trio põe-se a caminho. Nelo vai algo afectado pela bebida, Jaime e Bruno vão bem. À medida de deixam os limites da vila vão-se embrenhando na escuridão dos pinhais que a linha do comboio atravessa. Antes de chegarem a uma ponte, que demarcava mais ou menos um terço do caminho, o trio escuta pela primeira um estranho grito que se assemelha a um aflitivo choro de uma criança. A principio nenhum dos três dá grande importância àquele facto. Porém, o estranho som parece segui-los e estar bastante próximo, algures nas moitas que ladeiam a linha. Pensando que se poderia tratar de um partida de algum amigo, o Jaime e o Bruno vasculham as zonas de onde o som parece emanar, no entanto, não encontram nada, mesmo em lugares de onde o som parece vir. Eliminada a hipótese de estarem a ser seguidos, começam a ficar um pouco preocupados. Surge a hipótese de ser um qualquer animal. No entanto, muitas caminhadas nocturnas como esta e o bom conhecimento de todos o animais que habitam aquela região, põem de lado esta hipótese. A situação piora. Por vezes o som emana de locais muito próximos, parecendo que o seu causador está a pouco mais de um metro de distância. A escuridão criada pelo arvoredo alto e pela vegetação que rodeia o trilho da linha não ajuda. Recolhem paus sólidos, incentivam o Nelo a apressar-se e lançam pedras sobre todas as moitas de onde parece vir o grito. Por fim, chegam junto da casa do Jaime, também ela isolada. O som segue-os até estarem junto do portão da garagem. O Bruno ainda mora um pouco longe e terá de seguir por outro caminho isolado. O Nelo mora ainda mais longe e não está em grandes condições... O arrepiante grito não cessa e parece ainda mais acirrado, mantendo-se junto da casa. Jaime decide ir buscar a caçadeira e cartuchos. Juntamente com o Bruno vão até um morro coberto de silvas, junto à casa, onde o grito parece ter a sua origem. O dito morro é isolado e o que quer que lá esteja não pode fugir sem eles vejam. Jaime começa a disparar, recarregando a arma o mais rapidamente possível. Ao fim de alguns minutos, o morro estava cravejado de chumbo. No fim de gastar uma caixa de cartuchos, o som escutou-se uma ultima vez e depois calou-se para sempre. Na manhã seguinte os três rapazes reuniram-se e analisaram o morro. Não havia um palmo de terra que não tivesse chumbo. Nada podia ter sobrevivido se ter sido, pelo menos, ferido. As memórias dessas noites ficarampara sempre, mas nunca se repetiram...

Grupo 7

publicado por sá morais às 14:23

Visita ao Museu do Caramulo - 1ª parte

01.05.06

 

Um belo avião de 6 motores da Air France em lata, à boa maneira antiga.

Mais carrinho antigos e no topo uma série de pequenos pneus Dunlop que serviam mesmo para colocar nos carros.

Alguns carros da marca Dinky Toys por entre autocarros, carrinhas, camiões, polícias sinaleiros, barcos e até sinais de trânsito.

Um macaco colorido e outras brincadeiras de outros tempos.

Tanques Tiger, canhões de 88mm e outras máquinas dos anos 30/40

Soldadinhos de chumbo de várias épocas.

Carrinhos da Matchbox e respectivas caixas.

 

Mais carros Matchbox dos anos 70/80, dos últimos a sairem da fábrica da GB.

Ei! Eu tenho aquele Golf! E tenho o Renault 5! Uau! Parece um regresso ao passado!

Uma tarde bem passada...

publicado por sá morais às 19:30

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